A partir do dia 15 de abril, idosos, crianças de 6 meses a 2
anos, gestantes, puérperas, indígenas, profissionais de saúde, doentes crônicos
deverão ser imunizados gratuitamente em todo o Estado
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo pretende
imunizar contra a gripe cerca de 7 milhões de paulistas a partir do dia 15 de
abril. O número corresponde à meta de 80% dos 8,7 milhões de idosos com 60 anos
ou mais, gestantes, crianças a partir de seis meses e menores de dois anos,
indígenas, pacientes diagnosticados com doenças crônicas e profissionais de
saúde do Estado.
A novidade para a campanha deste ano é a inclusão do grupo
de mulheres puérperas (que deram à luz em até 45 dias) entre a população alvo,
assim como a população privada de liberdade (presidiários).
Além de imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que
se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, a campanha também irá proteger a
população contra outros dois tipos do vírus influenza: influenza A H3N2 e B.
Para garantir abrangência da imunização, a campanha, que
acontecerá até 26 de abril em todo o Estado, contará com mais de 6 mil postos
de vacinação, entre fixos e volantes, além de 3 mil veículos, 33 ônibus e
quatro barcos. Ao todo serão aproximadamente 42 mil profissionais da área da
saúde, estaduais e municipais, envolvidos na ação.
Apesar de ter início no dia 15 de abril, o Dia D da campanha
de vacinação contra a gripe será realizado no sábado, dia 20, quando o número
de postos de vacinação, entre fixos e volantes será de aproximadamente 7 mil
unidades.
Os postos de saúde fixos ficarão abertos das 8h às 17h, de
segunda a sexta-feira, até o dia 26 de maio. No sábado, dia 20, os postos
estarão abertos até às 17h.
"É importante reforçar que, além de crianças, idosos,
indígenas e profissionais de saúde, as gestantes e agora as mulheres que
realizaram partos em até 45 dias não devem ficar de fora desta importante
campanha. Vale esclarecer também que a vacina não provoca, de maneira nenhuma,
gripe em quem tomar a dose, pois é feita de pequenos fragmentos do vírus que
são incapazes de causar qualquer infecção", afirma Helena Sato, diretora
de Imunização da Secretaria.
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