A partir da zero hora do dia 20 de outubro o país começa
mais uma edição do horário brasileiro de verão. Os relógios deverão ser
adiantados em uma hora, e a 28a. edição do horário de verão terá 119 dias, e
termina à meia-noite de 16 de fevereiro de 2014, quando os relógios, deverão
então, ser atrasados em uma hora.
A novidade é que este ano, Tocantins não faz mais parte
do horário brasileiro de verão, com isso apenas os estados do Rio Grande do
Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas
Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, terão que
adiantar em uma hora os seus relógios, com a entrada em vigor do novo horário.
Ao contrário do que muitos imaginam, o horário de verão
não foi criado com foco na economia e sim, para diminuir a carga de energia nas
linhas de transmissão e subestações no horário do dia com maior consumo de
energia.
Segundo a Gerência de Mercado da Caiuá, para esta edição
do horário de verão é estimada uma redução da demanda no sistema de
distribuição de energia elétrica, de 4,8%.
“Logo no fim da tarde e início da noite, a carga de
energia é maior, ou seja, a demanda por energia aumenta e muito. Iluminação
pública nas ruas, pessoas que chegam em casa, acendem as luzes, ligam chuveiros
e equipamentos eletrônicos, então, o sistema atinge um pico de carga, com o
horário de verão, nós temos a sensação de que anoitece mais tarde, então,
reduzimos a sobrecarga no horário de pico”, disse o Gerente Regional da Caiuá,
José Carlos do Nascimento.
O gerente ressalta que, a economia acaba sendo uma
consequência da medida, que deixa o sistema elétrico mais seguro, e ainda
proporciona uma economia de energia. “No caso dos 24 municípios atendidos pela
Caiuá, a previsão é de que tenhamos uma economia de 1.539.426 MWh, que
representa 0,4% do consumo total da área de concessão e que daria para
abastecer durante um mês, uma cidade com 27 mil e 500 habitantes”, disse
Nascimento.
As opiniões divergem e bastante quando se trata de
horário de verão, algumas pessoas não gostam pois o relógio biológico demora a
adaptar-se outras porém curtem a possibilidade de ter luz natural por mais tempo
no dia. “Mas com o dia ‘mais longo’, podemos dizer assim, o que vale é
adaptar-se à medida e aproveitar para a prática de atividades ao ar livre,
passeios de bicicleta ou mesmo uma caminhada entre as ruas de cidade”, concluiu
o gerente.
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