quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Operação Julius indicia golpistas que causaram prejuízo de mais de R$ 13 mil em compras pela internet

Duas pessoas moradoras de Presidente Prudente e uma de Pirapozinho foram vítimas dos estelionatários. Polícia Civil investiga envolvimento de ‘tutor’ do grupo criminoso.

Por G1 Presidente Prudente


Uma operação deflagrada nesta terça-feira (4) pela Polícia Civil recuperou mais de R$ 10 mil em aparelhos celulares oriundos de crimes de estelionato cometidos na região de Presidente Prudente.

Os golpes vitimaram três pessoas – duas moradoras de Presidente Prudente (SP) e uma de Pirapozinho (SP) – e causaram-lhes um prejuízo estimado em mais de R$ 13 mil, segundo a Polícia Civil informou ao G1.

Após dois meses de apuração, o Setor de Investigações Gerais (SIG) de Pirapozinho conseguiu rastrear os golpistas através de métodos de inteligência.

O delegado Rafael Galvão, responsável pela Operação Julius, representou à Justiça por três mandados de busca e apreensão, que foram cumpridos nesta terça-feira (4) em Mongaguá (SP) e Santos (SP), no litoral do Estado de São Paulo.

Dois investigados foram conduzidos à Delegacia da Polícia Civil, em Mongaguá, onde acabaram indiciados por estelionato.

As investigações prosseguem e também apuram a participação de um terceiro envolvido, que disponibilizaria uma espécie de “curso”, pelo valor de R$ 1,5 mil, com um vídeo tutorial ensinando como aplicar os golpes pela internet.

Galvão explicou ao G1 que os golpes eram aplicados através de um site de compras e vendas pela internet e visavam, principalmente, a aparelhos celulares de valor mais elevado.

Os golpistas criavam contas fakes na plataforma online de transações comerciais e, mostrando-se interessados na compra dos telefones, entravam em contato com as vítimas, que disponibilizavam os aparelhos para a venda.

Ainda segundo a Polícia Civil, os estelionatários induziam as vítimas a caírem nos golpes enviando-lhes um e-mail falso através do qual informavam que o pagamento pelos produtos já havia sido feito.

As vítimas, então, enviavam os celulares para os supostos compradores e depois acabavam bloqueadas pelos golpistas.

Com os produtos em mãos, os estelionatários os revendiam.

Segundo salientou o delegado Rafael Galvão ao G1, apesar de darem preferência para os celulares, os estelionatários também alegaram que chegaram a aplicar o mesmo tipo de golpe com outros produtos, como notebooks, roupas e tênis.


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