sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Dracena confirma 1ª morte por leishmaniose em ser humano em 2020

Vítima foi uma mulher de 60 anos que morava no Jardim Jussara. Prefeitura informou que realizará um inquérito canino nas proximidades de onde a idosa residia.

Por Carlos Volpi, TV Fronteira

A Prefeitura de Dracena, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, confirmou nesta quinta-feira (6) a primeira morte por leishmaniose em ser humano no ano de 2020.

Segundo a Prefeitura, trata-se de uma mulher de 60 anos, que morava no Jardim Jussara.

Ela estava internada na Santa Casa de Dracena e o corpo foi sepultado nesta quinta-feira (6), no Cemitério Municipal.

Conforme o Poder Executivo, como medida diante do caso, será feito um inquérito canino em um raio de 100 metros da casa onde a vítima da doença residia.

Ainda de acordo com a Prefeitura, o inquérito canino não tem data definida para ser realizado, pois, o laboratório do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) está em reforma.

Sintomas

A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular, anemia e outras manifestações.

Segundo o Ministério da Saúde, no ambiente urbano, os cães são a principal fonte de infecção para o vetor.

A transmissão acontece quando fêmeas dos mosquitos conhecidos como mosquito-palha picam cães ou outros animais infectados e, depois, picam o homem, transmitindo o protozoário Leishmania chagasi.

O tratamento está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os medicamentos utilizados atualmente no Brasil não eliminam por completo o parasita nas pessoas e nos cães. No entanto, o homem não tem importância como reservatório da doença.

Já nos cães, o tratamento resolve os sintomas clínicos, mas os animais continuam como fonte de infecção. Por isso, a eutanásia é recomendada de forma integrada com os tratamentos recomendados pelo Ministério da Saúde.

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