sábado, 12 de agosto de 2017

Mais de mil bois morrem no MS com suspeita de botulismo


Em nota, os produtores dizem que foram tomadas todas as providências cabíveis, como a convocação de professores da Universidade do Mato Grosso do Sul para que examinar o rebanho e a agência de defesa sanitária animal foi notificada

As mortes ocorreram em uma única propriedade. Apesar desse tipo de doença não ser rara entre bovinos confinados, o número chamou atenção nacionalmente / Foto: Fotos Públicas
As mortes ocorreram em uma única propriedade. Apesar desse tipo de doença não ser rara entre bovinos confinados, o número chamou atenção nacionalmente
Foto: Fotos Públicas
Mais de mil bois morreram nos últimos dias, em uma fazenda de Ribas do Rio Pardo, informou nesta terça (8) a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Mato Grosso do Sul (Iagro). A suspeita é que tenham morrido de botulismo. As mortes ocorreram em uma única propriedade. Apesar desse tipo de doença não ser rara entre bovinos confinados, o número chamou atenção nacionalmente.


A morte do gado ocorreu na fazenda Mônica Cristina, entre 2 e 5 de agosto. Em nota, os produtores dizem que foram tomadas todas as providências cabíveis, como a convocação de professores da Universidade do Mato Grosso do Sul para que examinar o rebanho e a agência foi notificada. Os procedimentos recomendados para os animais mortos também foram cumpridos.
"A fazenda produz 80% dos animais da categoria de novilho precoce, colaborando para produzir no estado a melhor carne do Brasil", diz o comunicado, assinada por Persio Ailton Tosi, que acrescenta: "É um caso isolado, não há o que se preocupar em termos de doença desconhecida ou qualquer epidemia".
Também em nota, a Iagro e a Superintendência Federal de Agricultura em MS, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) dizem que os ingredientes para a fabricação da ração na propriedade são de uso permitido por lei, "mas pode ter havido falhas na conservação, propiciando condições favoráveis ao desenvolvimento do Clostridium e, consequente, a produção da toxina".
Os órgãos informaram que estão sendo tomadas todas as medidas necessárias para identificação da causa, bem como a resolução do problema. O Mapa, por meio da assessoria de imprensa, informou que enviou equipe de técnicos ao local e deverá se manifestar quando houver mais informações.

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