O recolhimento do lixo tem como objetivo preservar a principal represa da capital de São Paulo, que abastece 4 milhões de pessoas.
Os transformers chegaram à represa Guarapiranga. Imagine um barco que tem um braço robótico e consegue coletar grandes objetos que estão no fundo do manancial. Ele existe e foi desenvolvido pela Sabesp em parceria com a Fundação de Pesquisas Agrícolas e Florestais da Unesp. O barco pode retirar objetos como pneus, sofás e até geladeiras a seis metros de profundidade. Essa é uma das ações realizadas com o objetivo de limpar, retirar resíduos e conservar o espelho d’água da represa Guarapiranga, principal da capital.
As ações são uma iniciativa da Sabesp, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e a Prefeitura da cidade de São Paulo, que assinaram um termo de cooperação do Programa Nossa Guarapiranga. O novo acordo, assinado em março desse ano, tem validade de 12 meses e pode ser prorrogado por cinco anos.
Outra realização da Nossa Guarapiranga é a instalação de 1.100 metros de ecobarreiras (estruturas flutuantes) em diferentes pontos da represa. São boias com telas metálicas posicionadas na foz dos córregos que deságuam na represa, fazendo com que o lixo jogado nas ruas, ou não recolhido, seja contido e não invada o reservatório, já que, quando chove, esse material acaba sendo arrastado pelos córregos até o manancial.
Além disso, a Sabesp faz a recuperação da vegetação nas ilhas da represa. Um dos destaques é a Ilha da Formiga, que recebeu o plantio de 300 mudas de árvores e tornou-se ponto de lazer.
Os benefícios alcançam cerca de 1 milhão de pessoas que vivem no entorno da Guarapiranga, além das 4 milhões que são abastecidas por ela. O programa também proporciona a prática de esportes náuticos e do lazer nas águas do manancial. Desde 2011, o Nossa Guarapiranga já retirou 121 mil m³ de resíduos da represa e suas margens, o que equivale a 6.000 caminhões basculantes, um veículo com uma caçamba articulada para grandes transportes, de 20 m³
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