Temporal alaga ruas e residências de bairro em Osvaldo Cruz
Água chegou a atingir 1,20 metro de altura na Vila Esperança.
Segundo o Corpo de Bombeiros, prejuízos se restringiram a perdas materiais.
A chuva forte que caiu sobre Osvaldo Cruz na noite desta sexta-feira (5) inundou ruas e casas da Vila Esperança e causou prejuízos aos moradores da localidade. Segundo o Corpo de Bombeiros, o temporal durou das 18h às 20h e chegou a contar até com a chuva de granizo.
A corporação atendeu a duas residências inundadas e de uma delas precisou retirar uma idosa, com dificuldade de locomoção, que foi levada para a casa de uma filha.
Ainda conforme os bombeiros, a água chegou a atingir 1,20 metro de altura, mas os prejuízos se restringiram a perdas materiais.
Em outro ponto da cidade, os bombeiros precisaram retirar um veículo Corcel 2 que ficou submerso na Rua Assad Jund. O carro foi deixado em um local seguro e não houve vítima na ocorrência.
O prefeito Edmar Carlos Mazucato (PSDB) informou ao G1 neste sábado (6) que equipes da Defesa Civil do município estiveram na Vila Esperança para prestar assistência às famílias afetadas pelo temporal. Segundo ele, o Poder Executivo disponibilizou itens como colchões, cobertores e materiais de limpeza aos moradores. Além disso, o prefeito salientou que o município vai acionar a Defesa Civil do Estado de São Paulo, em busca de ajuda.
Mazucato explicou que a canalização que passa por baixo da linha férrea, na região da Vila Esperança, não comporta o escoamento de água quando chove forte na cidade. Além disso, ele enfatizou que o acúmulo de lixo também agrava o problema no bairro e que a Prefeitura já fez a limpeza do local.
Relatório de impacto
A Defesa Civil do município informou neste sábado (6) que o relatório de impacto apontou que foram 80 pessoas atingidas pelas enchentes, a maioria moradora na Vila Esperança. Houve um caso ainda na Vila Santa Helena, na região do Lar São Vicente de Paulo.
“De momento as famílias receberam alimentos e alguns colchões. A Defesa Civil do Estado foi acionada e deverá enviar materiais para limpeza, colchões e cestas com alimentos”, salientou o órgão municipal.
Ainda conforme a nota, a Defesa Civil do município e a Secretaria de Promoção Social seguem acompanhando os moradores que tiveram suas casas alagadas e até o momento nenhuma precisou ser abrigada em prédios públicos. Segundo a Defesa Civil, do total de 20 famílias atingidas, seis preferiram deixar as residências e foram para as casas de parentes
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