terça-feira, 1 de setembro de 2015

Rumores apontam que outras propriedades serão ocupadas em Nova Andradina

Os sem-terra que ocuparam na semana passada a fazenda Saco do Céu em Nova Casa Verde, já traçam nova estratégia para uma próxima ocupação. Os integrantes do MST arquitetam ocupar outras propriedades a qualquer momento.

Os produtores rurais apontam que as próximas fazendas podem ser as fazendas Córrego Fundo e Furna, localizada na BR-267, próximo da Saco do Céu em Nova Andradina. Desde 2013, os sem terra acampam as margens das propriedades. Em 2014, tanto a Córrego Fundo quanto a Furna sofreram com ameaças de ocupação envolvendo integrantes do MST, até a ocupação de fato no mesmo ano. Boletins de ocorrências com danos às propriedades e aos trabalhadores das duas fazendas, incluindo ameaças a vida de alguns deles, foram registrados.

A situação se acalmou depois que os proprietários garantiram na Justiça a reintegração de posse das duas propriedades, mas as famílias continuam acampadas às margens da rodovia MS-141, às margens da fazenda Furna.

Na noite de sábado (29), aproximadamente 100 alqueires de pastos foram queimados na fazenda Saco do Céu por integrantes do MST, apontam produtores rurais. Os funcionários da fazenda tentaram apagar o fogo, mas segundo informações foram impedidos pelos sem terra, que chegaram a disparar tiros contra os funcionários da fazenda.

O Jornal da Nova apurou que 600 cabeças de gado que estavam próximo a área que foi queimada, os trabalhadores tiveram que remaneja-los para outros pastos durante a noite.

“No sábado na fazenda ninguém podia sair e nem entrar, foi acionado a Polícia Militar, mas ninguém compareceu aqui na fazenda”, disse um dos funcionários à reportagem.

Na tarde desta segunda-feira (31), um integrante do MST, disse que desaprova a atitudes de alguns que estão atacando com violência. “Sou contra a invasão, sou contra a destruição e ameaças, isso só mancha a bandeira do MST”, disse um acampado por telefone ao Jornal da Nova.

Ainda segundo o acampado, no local invadido existem comerciantes de Batayporã, filhos de fazendeiros, policiais aposentados entre outras pessoas influentes e com carros e caminhonetes novas.

No período da tarde a reportagem tentou falar com os coordenadores do movimento, porém, sem sucesso, o espaço está aberto para comentar sobre o assunto.

DaHoraBataguassu.

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