Os PMs integravam duas equipes da Rota, reunindo quatro sargentos, quatro cabos e seis soldados. Na versão relatada por eles, as mortes ocorreram após um confronto, na avenida Felipe Pinel, no bairro Pirituba. As vítimas teriam resistido à ordem de parar. Na fuga, perderam o controle do carro e, então, passaram a atirar contra os policiais que revidaram. Um terceiro integrante teria conseguido escapar.
No entanto, a versão foi desmontada. As mortes ocorreram por volta das 14h, na avenida Felipe Pinel, em Pirituba, mas uma das vítimas, Hebert Pessoa, teria sido abordada por volta das 11h, por uma das equipes da Rota, em Guarulhos.
O relato foi feito por um amigo da vítima. Os dois saíram de Diadema, no ABC Paulista, para furtar residências. Hebert ficou no carro enquanto o parceiro tocava a campainha de uma casa para checar se não havia ninguém na residência. Neste momento, os policiais da Rota que voltavam de uma escolta de presos conduzidos àquela cidade, abordaram apenas o Herbert.
Por meio de radares, a Corregedoria conseguiu detectar que o mesmo veículo de Hebert, um Palio, passou pela avenida Edgar Facó, em Pirituba, e, logo em seguida, foi registrada passagem de umas das viaturas da Rota. Uma das hipóteses averiguadas é a de que as mortes podem ter ocorrido fora do local relatado.
Além da conduta dos policiais, a corregedoria investiga se de fato procede a versão deles de que com os suspeitos foram encontrados uma submetralhadora de 9 mm, um revólver, um colete a prova de balas e duas bananas de dinamite. Uma das armas foi subtraída da PM de Diadema, a mesma cidade onde morava um dos suspeitos mortos.
Agencia Brasil.
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