Problema persiste há um ano no bairro Vencesville, em Venceslau.Não há previsão para a construção de uma passagem apropriada.
Há mais de um ano, os moradores do Bairro Vencesville, em Presidente Venceslau, estão separados da cidade por uma barreira colocada na Rodovia Raposo Tavares. Na única alternativa de acesso, carros e até ambulâncias têm dificuldade para passar e até agora não há uma data para a situação ser resolvida.
Com a instalação da barreira New Jersey, que divide a pista da rodovia, os moradores se sentem isolados do restante da cidade. A dificuldade de acesso é grande.
“Com essa barreira que foi colocada, ficamos sem saída aqui. Agora ficou pior do que era, estamos isolados do resto do mundo”, fala o aposentado Alfeu Galvão de França.
Para chegar à cidade os moradores só tem duas alternativas: ou dirigem por dois quilômetros até o trevo mais próximo ou passam por um túnel construído há cerca de 30 anos para servir como passagem de boiada. Porém, a altura é baixa e transita somente um carro por vez.
“Aqui vira um rio. Todo mundo tem carro pequeno, tem idosos. Resgate, polícia não conseguem passar. Venceslau está lá, Vencesville todo mundo esqueceu”, lamenta a dona de casa Maria Helena de Sousa.
Como o acesso é improvisado, quando chove, a terra se transforma em lama e fica mais difícil ainda passar pelo local. “Quando chove, eles demorarm para vir fazer a limpeza. Então, se a pessoa tem que atravessar o túnel, ele tem que levar um calçado na mão para trocar depois”, diz o aposentado Edson Atílio Santos.
Logo que a construção da barreira começou os moradores já alertavam que seria necessária a criação
de um retorno para que o acesso ao bairro não fosse prejudicado.
Para os moradores a solução só virá com a construção de um túnel que ligue os dois lados do bairro. A Concessionária Auto Raposo Tavares (Cart), que administra esse trecho, diz que o projeto para esse acesso já existe e aguarda a aprovação da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) para que as obras possam começar. Já a Artesp diz que o projeto está em análise e não há previsão de quando elas devem ter início.
A Cart também informa que já trabalha para conseguir a desapropriação de áreas necessárias para a realização das obras.
Os moradores já entraram na Justiça para tentar acelerar esse processo. Em março, conseguiram uma liminar que obrigava a construção do túnel em 30 dias. Mas, ela foi derrubada.
G1.Prudente
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