quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Apesar de reforma, prédios do Instituto Federal continuam fechados

Imóveis foram doados pela Prefeitura de Prudente ao governo federal.Obras terminaram em maio deste ano, mas não há aulas no local.

As salas estão prontas, mas os alunos ainda não estão frequentando a sede do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), em Presidente Prudente. A obra de reforma nos dois prédios localizados às margens da Rodovia Assis Chateaubriand teve início em julho de 2014 e terminou em maio deste ano. O custo foi de R$ 2.484.659,46, mas tudo está parado.

Toda essa infraestrutura pertencia ao município de Presidente Prudente. No local funcionava a Escola Nilma Jorge. Em outubro de 2013, os prédios e a área foram doados para o governo federal, com o objetivo de instalar uma unidade de educação profissional do IFSP.

Durante a reforma do local, as aulas deveriam ser realizadas na Escola Municipal João Franco de Godoy, conhecido como Colégio Navio, no Jardim Paulista, em Prudente. Alguns cursos chegaram a ser realizados no ano passado pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), não só na escola, mas também em alguns municípios da região. Já em 2015, não houve abertura de novas turmas na escola.

A reportagem procurou a assessoria de imprensa do Instituto Federal para saber o motivo da demora em começarem as atividades no novo prédio. A resposta foi enviada por email, nela o Instituto afirma que não há previsão para que o local seja utilizado. E que, por causa de uma redução no orçamento, está esperando o repasse de verbas para projetar uma data de inauguração.

A Prefeitura de Presidente Prudente disse que chegou a ser procurada pelo Instituto para que os prédios fossem devolvidos ao município e que estuda meios jurídicos para dar outra destinação às estruturas.

À espera de verbas e de decisões, o investimento feito com dinheiro público segue parado, sofrendo a ação do tempo e sem capacitar ninguém.

A reportagem ainda pediu um posicionamento ao Ministério da Educação (MEC) sobre o assunto, mas não houve resposta até o momento.

G1.Prudente

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