Comprimidos, pomadas e seringas estavam jogados às margens da estrada.Papel com logotipo da Secretaria Estadual da Saúde estava entre remédios.
A vigilância sanitária de Álvares Machado recolheu na manhã desta quarta-feira (15) vários remédios que estavam jogados às margens de uma estrada rural da cidade. Entre os medicamentos estão comprimidos, pomadas, seringas e vidros que estão descartados diretamente no meio ambiente, alguns apresentam na embalagem a identificação do Ministério da Saúde.
Existem medicamentos com a validade vencida e outros são amostras grátis. A vigilância sanitária também identificou remédio de alto custo que trata de bronquite asmática, além de um papel com o logotipo da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e outro que tem o nome e o telefone da Estratégia de Saúde da Família (ESF) do Bairro Jardim Primavera em Presidente Prudente.
Os medicamentos foram jogados em pelo menos três pontos da estrada de terra, há menos de 1 km do Bairro Parque dos Pinheiros. Após receber denúncias, a polícia compareceu no local na noite desta terça-feira (14) e investigará o caso.
Para o funcionário público Hélio de Souza os remédios jogados na estrada são um perigo para as pessoas que passam pelo local e principalmente para as crianças. "Eles não deveriam estar aqui", afirma ele.
Já a agente de saúde, Angelita Aparecida Lima diz que quando se procura alguns medicamentos na rede de saúde eles não são encontrados. "Ver essa situação de medicamentos jogados é triste", diz ela.
Segundo a coordenadora da vigilância sanitária de Álvares Machado Sheila Gea, essa situação representa um risco para o meio ambiente e também para a população. “É arriscado pois uma criança pode pegar um medicamento desses e tomar causando reações adversas e sérios problemas para a saúde”, diz ela.
A prefeitura de Presidente Prudente informou que vai pedir uma cópia do boletim de ocorrência e solicitar ao Ministério Público uma apuração rigorosa para descobrir quem são os responsáveis pelo descarte irregular. A prefeitura informou também, que todo o lixo hospitalar das unidades de saúde da cidade deve ser recolhido por uma empresa de Maringá (PR) que foi contratada por meio de uma licitação.
O diretor da Diretoria Regional de Saúde de Presidente Prudente, Jorge Chiara informou que vai acionar a vigilância sanitária do estado para averiguar esse caso, além de tentar realizar o rastreamento desses medicamentos. Ainda conforme ele, após os governos estadual e federal disponibilizarem os medicamentos para os municípios, o descarte correto deve ser realizado pela própria prefeitura.
G1.Prudente
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