Integrantes da rede estadual de ensino fizeram manifestação na tarde desta sexta-feira (27), em Presidente Prudente. Decisão sobre paralisação nas aulas será tomada no dia 13
Professores da rede estadual de ensino fizeram na tarde desta sexta-feira (27) um manifesto, em Presidente Prudente, para chamar a atenção para uma possível greve da categoria. A decisão sobre a paralisação nas aulas será tomada em assembleia prevista para o dia 13 de março, em São Paulo (SP).
“Se até lá o governo atender às nossas reivindicações, não há como a gente entrar em greve”, alertou a coordenadora regional do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Ana Kuhn.
Segundo ela, as principais reivindicações dos professores são um reajuste salarial de 75% e a implementação da chamada “Lei do Piso”.
“Hoje o professor trabalha 32 horas em sala de aula com o aluno e a jornada do piso nacional diz que são 26 horas-aula que o Estado de São Paulo não quer cumprir. O que sobra de 26 para 32 seria para a gente corrigir tarefa, preparar aula, atender aos pais e à comunidade, enfim, para a gente também fazer atualizações e cursos. A Secretaria da Educação não quer abrir negociação, principalmente nesses pontos”, explicou Ana Kuhn.
Ela estimou que mais de 100 professores participaram da mobilização nesta sexta-feira (27), em Presidente Prudente.
Inicialmente, os manifestantes se concentraram na subsede da Apeoesp, por volta das 14h, e depois seguiram em carreata, que passou pela Diretoria Regional de Ensino e pelo Centro. A mobilização ainda seguiu para escolas estaduais da cidade, com o objetivo de alertar a população sobre a possibilidade de greve.
Outro lado
O iFronteira solicitou um posicionamento oficial da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo sobre o assunto, mas até o momento desta publicação não obteve resposta.
Ifronteira
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