A nova unidade do Serviço Social da Indústria (Sesi) de Álvares Machado já está em funcionamento. As aulas tiveram início nesta semana, porém, a Avenida Alfredo Marcondes, onde a escola está localizada, não recebeu a infraestrutura necessária e novamente é alvo de reclamações.
No final de dezembro, a situação foi mostrada pelo iFronteira. Não havia calçadas, sinalização, lombadas ou faixa de pedestres. Na ocasião, o prefeito de Álvares Machado, Horácio Fernandez (PV), disse que já estava providenciando a construção dos passeios públicos e que as "melhorias naquela área" seriam feitas até "o início do ano letivo".
Entretanto, a manicure Paula dos Santos, de 34 anos, relata que a avenida continua sem as tais melhorias. Ela enviou fotos tiradas nesta semana, após o início das aulas, por meio do "Vc Que Manda", do iFronteira. Até o momento, a moradora afirma que foram colocados obstáculos na pista, algumas placas e pintada faixa de pedestre.
"Tenho dois filhos que estudam lá. Meu filho de 14 anos entra às 7h e sai às 12h20. Já a menina, de 7, entra às 7h30 e sai às 16h30. Não fizeram calçada e todo mundo precisa andar no meio da rua porque os carros estacionam na pista e depois só tem mato e uma valeta, onde alguém pode cair quando chover", conta.
A manicure diz que mora próximo à escola, a cerca de 5 minutos, mas, com o fluxo intenso de veículos pela avenida e a falta de calçadas, ela prefere levar os filhos de carro. "Tenho medo de que eles andem a pé ali. Fora que os carros fazem o retorno em frente à escola, já que não tem um local apropriado. A faixa de pedestre também acaba no mato. Os horários de entrada e saída são bem movimentados e nessa avenida ainda passam o caminhão de lixo e os sitiantes. É um fluxo intenso", explica.
Outro lado
Por telefone, o prefeito de Álvares Machado, Horácio Fernandez (PV), informou ao iFronteira que a construção das calçadas está aguardando parecer do setor jurídico.
De acordo com ele, os trabalhos de limpeza nas laterais da avenida eram para estar em andamento. "Estamos vendo a legalidade, pois o local em que precisa ser feita a calçada é particular e eu não posso investir dinheiro público em local particular", explicou.
A respeito da falta de um local para o retorno, Fernandez ressaltou que há “espaço suficiente” para realizar a ação. "Depois do fim da avenida, tem início a estrada de terra. Por enquanto, não tem como fazer uma rotatória e nem tem previsão para isso. Mas vamos estudar para ver o que pode ser feito", salientou ao iFronteira nesta quinta-feira (29).
Enquanto as proximidades da escola continuam sem calçada, o prefeito vai analisar também a possibilidade de colocar mais lombadas, para reduzir a velocidade dos veículos. "Não imaginava que a escola iria funcionar no início do ano. Estamos empenhados para fazer as melhorias e em poucos dias vai estar tudo regularizado", finalizou Horário ao iFronteira.
iFronteira.
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