Foto: Valdenir Rezende / Correio do Estado
Bruno Allef Bibiano Cristaldo, de 20 anos, é um dos acusados de participar do latrocínio que vitimou o soldado da Polícia Militar, lotado no 9º Batalhão, Valdir Antunes de Oliveira, 41 anos. O suspeito foi apresentado à imprensa na manhã desta segunda-feira (28), por equipe da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos (Derf), em Campo Grande.
De acordo com o delegado Fábio Peró, responsável pela investigação, Bruno relatou que no momento do crime portava uma pistola prateada e foi ele quem manteve os reféns no banheiro da loja de materiais de construção.
Com Bruno investigadores apreenderam duas armas de fogo e um aparelho celular.
Outros dois envolvidos ainda não foram completamente identificados, no entanto, outros dois que deram apoio à ação já foram identificados, mas continuam soltos e terão a prisão preventiva solicitada à Justiça.
São eles: Weslei Galvani, 28 anos, que dirigia o carro usado na fuga dos bandidos e Max Yuri Coelho Ramos de Farias, 24, que levou Bruno, em outro carro, até a casa de seu avô, no Bairro Colibri.
Ainda segundo o delegado Fábio Peró, a suspeita é de que os dois que atuaram efetivamente no assalto estejam em Cuiabá ou Corumbá.
Caso
Valdir morreu na última quarta-feira (23), após ser baleado num assalto a uma loja de materiais de construção, no Jardim Oliveira, em Campo Grande (MS).
Três bandidos a pé invadiram a loja da família do soldado, localizada na Avenida das Mansões. Os criminosos renderam uma funcionária e a esposa do PM, que estava com uma criança de colo. Eles colocaram as vítimas dentro de um banheiro, enquanto pegavam o dinheiro do caixa.
O policial chegou ao local e foi recebido com um tiro. Os três fugiram levando R$ 200 em dinheiro, a arma do policial e o celular de um cliente. Valdir chegou a ser socorrido e encaminhado para o Hospital Regional, mas não resistiu aos ferimentos.
Segundo relatos de testemunhas, os bandidos fugiram a pé, mas logo entraram num carro preto e desapareceram. Eles sabiam que o marido da proprietária do estabelecimento era policial e durante o assalto chegaram a dizer: “seu marido é polícia, né? A gente sabe, pode deixar, a gente veio preparado”.
Correio do Estado
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