Um acordo entre administração do local e prefeitura foi firmado.
Hospital voltou atender na manhã desta sexta-feira
(25) (Foto: Reprodução/TV Fronteira)
O Hospital Regional e Maternidade de Regente Feijó voltou a fazer os atendimentos de emergência pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e consultas particulares manhã desta sexta-feira (25). Um acordo foi firmado entre a administração do local e a prefeitura. Devido a problemas de repasses financeiros, os serviços estavam suspensos há quase um mês.
De acordo com o administrador do hospital Ilcemir Scarabelli, foi feita uma reunião esta semana entre os diretores da unidade e o Poder Público, na qual ficou decidido pelo retorno dos trabalhos. “A partir das 6h de hoje [sexta-feira], os funcionários estão atendendo normalmente, aliviando os moradores que precisam do auxílio”, afirma.
Os pacientes considerados de maior complexidade ainda estão sendo encaminhados ao Hospital Regional de Presidente Prudente, porque a Santa Casa continua sem estrutura estrutura para cuidar de casos mais difíceis, segundo o administrador.
“Cirurgias de grande riscos ainda não estão sendo feitas aqui. Porém, o primeiro atendimento até a decisão de remover o paciente para outra cidade são dos profissionais de Regente Feijó”, relata.
A administração do hospital e a prefeitura, ainda conforme Scarabelli, apoiaram o retorno dos trabalhos para que não houvesse mais transtornos para a população, mesmo com as investigações sobre as possíveis negligências da atual diretoria, em andamento. “Não sei como andam as investigações, mas agora o que importa é regularizar os atendimentos no hospital que é tão importante para o município”, diz.
O G1 tentou contato com o prefeito Marco Rocha e com o assessor de imprensa da Prefeitura pelo telefone, mas foi informado que não podiam falar, pois estavam em um evento.
Caso
O Hospital e Maternidade de Regente Feijó estava com os atendimentos pelo SUS suspensos desde o dia 27 de junho devido à falta de verba necessária para cobrir os custos das atividades prestadas.
No dia 8 de julho, a prefeitura decretou a intervenção do local. Uma comissão formada pelo Executivo esteve na unidade para instaurar publicamente o processo administrativo, que é válido por 180 dias, cujo objetivo é apurar possíveis irregularidades na administração do local. As investigações estão em andamento.
Ariane Viana
Do G1 Presidente Prudente
Nenhum comentário:
Postar um comentário