Amigos e familiares se reuniram na tarde desta segunda-feira (28), na Praça do Patriarca em São Paulo, para realizar ato em memória à Luana Barbosa
(Foto: Ana Luiza Secco Peres/Cedida)
O ato, que marcou um mês da morte da atriz, foi organizado pela Federação Prudentina de Teatro e Artes Integradas (FPTAI), pela Rede Brasileira de Teatro de Rua e pelo Movimento Teatro de Rua.
Segundo Marcos Barbosa, pai da atriz, a manifestação reuniu cerca de 200 pessoas e terminou na sede da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo.
“Após o ato, nós fomos, em passeata, até a sede da Secretaria da Segurança Pública, onde fomos atendidos pela assessora Lilian Fimião, porque o secretário [Fernando Grella Vieira] não estava presente. Lá, nós protocolamos um documento e passamos para ela as nossas preocupações em relação ao inquérito e a forma que o crime está sendo apurado”, informou.
“Em seguida, fomos atendidos pelo assessor da ouvidoria da Polícia Civil, Valter Foster Júnior, e também passamos a ele nossas preocupações com o desenrolar do inquérito policial, e tivemos a confirmação de que a ouvidoria está atuando, no âmbito da investigação, para que não restem dúvidas sobre o que aconteceu”, completou Barbosa.
De acordo com o pai de Luana, além da Polícia Civil, os familiares e amigos também querem a intervenção do Ministério Público no caso. “Queremos que o Ministério Público faça também uma investigação. A gente entende que, com o MP, as investigações sejam mais transparentes e o resultado mais isento”, disse.
Ainda conforme Barbosa, o ato foi considerado bastante positivo. “A participação do público foi bem legal. Tivemos a imprensa também aqui com a gente para nos dar apoio e, em um balanço geral, o ato foi muito positivo”, avaliou.
Foram abertas duas investigações sobre a morte de Luana Barbosa: uma pela Polícia Militar e outra pela Polícia Civil. A jovem morreu no dia 27 de junho, em Presidente Prudente, quando foi atingida, ao passar por uma blitz de trânsito realizada pela Polícia Militar na Vila Formosa, por um tiro disparado pela arma utilizada pelo cabo Marcelo Coelho. Luana foi sepultada em Rancharia.
O outro lado
"A Secretaria da Segurança Pública lamenta a morte de Luana Barbosa e esclarece que todas as circunstâncias do episódio estão sendo apuradas, tanto pela Polícia Civil, quanto pela Corregedoria da Polícia Militar. O policial militar cumpre funções administrativas e assim que finalizado o inquérito, o PM poderá até ser expulso da corporação, além de sofrer as sanções criminais.
O secretário da Segurança Pública se colocou à disposição para receber os familiares de Luana", informou a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, por meio de nota, ao iFronteira nesta segunda-feira (28).
Ifronteira
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