Um garoto de 2 anos foi encontrado morto dentro do sofá da casa dos tios neste domingo, 27, em Ibirité, na região metropolitana de Belo Horizonte. Keven Gomes Sobral estava desaparecido desde quinta-feira, 24, e seu corpo foi encontrado quando os tios, que moram numa residência no mesmo terreno que os pais, retornaram de viagem.
O desaparecimento foi relatado à Polícia Militar pela mãe de Keven, Marília Cristiano Gomes, de 19 anos, ainda na quinta-feira. Ela contou que lavava roupas no quintal e, quando percebeu, o garoto não estava mais no quarto onde brincava e a porta da casa, de acesso ao lote onde há mais duas residências, estava aberta. Policiais e homens do Corpo de Bombeiros fizeram buscas pela região, mas não tiveram sucesso.
Um dos locais em que foram realizadas buscas foi justamente a casa dos tios, Ailton Silva Sobral, de 23 anos, e Lucimeire de Souza Antunes, de 21. Os militares tiveram que arrombar a porta, já que o casal havia viajado para o norte de Minas Gerais. O corpo, porém, só foi encontrado no domingo, quando Ailton e Lucimeire retornaram e sentiram um cheiro estranho na residência. Ele teve que arrombar a porta, já que a fechadura havia sido trocada por causa do arrombamento anterior.
Segundo a PM, Lucimeire arrastou o sofá, viu uma poça de sangue e encontrou o corpo do garoto dentro do móvel, que tinha o estofamento rasgado. A Polícia Civil foi acionada no local, mas, por causa do avançado estado de decomposição, não foi possível constatar se o garoto apresentava algum sinal de violência. O garoto foi identificado pelas roupas que usava.
O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML) de Betim, também na região metropolitana da capital, para que seja identificada a causa da morte.
Encontro de cadáver
Os pais e os tios da criança - que viajaram no mesmo dia em que o garoto sumiu -, assim como o dono do terreno onde moram, José Sebastião dos Santos, de 56 anos, foram ouvidos e liberados. De acordo com a polícia, ninguém foi preso porque ainda não há confirmação de que houve um crime e o caso, por enquanto, é tratado como encontro de cadáver.
Uol
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