Quando o deputado federal Vacarezza esteve em Presidente Venceslau há cerca de um mês fez um encontro com lideranças do PT - Partido dos Trabalhadores. O bate-papo tinha a evidência clara de ser parte da campanha de sua pré-candidatura a reeleição para o Congresso. Lembro também que o político anunciou verba de recapeamento para Presidente Venceslau e foi elogiado por todos os líderes ruais e sindicais presentes, além do prefeito Jorge Duran e do vice-prefeito Osvaldo Melo. Vários assuntos foram discutidos, falou-se até em melhorias da ferrovia. Havia, no entanto, um assunto obscuro no ar, o da possibilidade da criação de uma universidade federal no Oeste Paulista. Agora a notícia veio à tona. Existe realmente esta história no ar e o deputado Vacarezza está em meio dela. Este seria um momento oportuno para que o PT de Presidente Venceslau mostrasse serviço de verdade. Estão dizendo que a universidade seria para Presidente Prudente, e por que não tentar instalá-la em Presidente Venceslau? Nosso município é um dos mais prejudicados e esquecido pelo governo federal. As suas possibilidades de futuro são mínimas com relação a investimentos governamentais. Uma luta séria política com argumentos eficientes, como por exemplo, a ótima localização da cidade no Pontal do Paranapanema, poderia ser visto com carinho pelos políticos do PT, já que a decisão da criação desta universidade é de responsabilidade direta da presidência da República. Recentemente tivemos um exemplo evidente de que o PT tem força na região através de seus movimentos sociais, com a vinda do ministro da Reforma Agrária, Pepe Vargas, que com apenas "um tapa" reuniu mais de 3 mil sem-terras no recinto da Faive. Se Presidente Venceslau serve para uma reunião deste porte e tem força para tal, pode também perfeitamente ser escolhida para se transformar em um polo universitário do oeste. Este é o momento certo para cobrar dos políticos do PT de Presidente Venceslau e região para que "se existir mesmo o fato de que o governo federal pretende colocar uma universidade federal aqui", a cidade precisa entrar na briga porque seria a redenção de seu futuro.
Toninho Moré
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