terça-feira, 27 de maio de 2014

Funcionários da Santa Casa ameaçam GREVE por falta de pagamento de salário.



Os funcionários da Santa Casa de Presidente Venceslau paralisaram as atividades no último dia 19, o motivo foi a falta de pagamento dos salários do mês de maio que coincidentemente foi realizado exatamente no mesmo dia. Devido às diversas reclamações, foi realizada uma reunião a portas fechadas com um representante do sindicato da categoria, na pauta estava a alteração da jornada de trabalho de 6 horas diárias com um descanso semanal, como é realizado até então, para a jornada de trabalho de 12 por 36, sistema que segundo os funcionários e sindicato, seria mais efetivo para o exercício das funções, porém não foi concedido pelo Provedor da Santa Casa. Outro item da pauta foi o aumento de salário que foi dado apenas em forma de dissídio. Segundo o sindicalista João do Nascimento Carvalho, Presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde de Presidente Prudente, presente na reunião com a Gestão da Santa Casa, o motivo alegado pela Administração foi o atraso no envio da Verba que é destinada para tal finalidade. O problema mais grave enfrentado foi a falta de pagamento de Crédito Consignado realizado na Caixa Econômica Federal que alguns funcionários pediram como forma de empréstimo junto ao Banco com a intensão de que fosse retido em Folha de Pagamento. Os valores do empréstimo foram debitados em Folha, mas não foram repassados à Caixa, caracterizando Apropriação Indébita além de causar desconforto para os funcionários que tiveram seus nomes incluídos no SERASA. Segundo Emanuel Correia Neto, Gerente da Caixa Econômica Federal de Presidente Venceslau, procurado pela equipe do Nosso Jornal, já houve o pagamento dos débitos e regularizada a situação. O Nosso Jornal procurou também o Provedor da Santa Casa Antônio José Aldridhi dos Santos, mas o mesmo não quis se pronunciar sobre o caso. Quem falou foi Valdirene Ferreira Penteado Alda, Diretora Administrativa que respondeu a todas as perguntas feitas pelo caso como “Nada a Declarar”.



(Por Rosangela Miranda)

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