A instalação de bloqueadores de celular em 23 unidades
prisionais do Estado de São Paulo vai custar, ao menos, R$ 1,3 milhão. Esse foi
o valor mais baixo oferecido no leilão para contratar o serviço, ocorrido na
semana passada.
A Penitenciária 2 de Presidente Venceslau – onde estão
alguns dos detentos apontados como líderes do PCC – será a primeira a receber o
aparelho. O equipamento terá de estar funcionando em, no máximo, um mês após a
assinatura do convênio.
A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SAP)
espera que o contrato seja firmado no início do mês que vem. Com isso, o
bloqueador de Venceslau começaria a operar em janeiro. Por enquanto, a pasta
analisa os recursos das empresas que ofereceram preços mais altos que os R$
1.294.000 no leilão.
Caso os recursos sejam negados, o contrato ficará com a
Neger Tecnologia e Sistema, uma das companhias que participaram da série de
testes feitos pela secretaria no início do ano para verificar a viabilidade do
bloqueio.
Questionada sobre o processo de contratação da empresa que
fará o bloqueio nos presídios, a SAP afirmou que "o processo encontra-se
no período de análise de recursos". "O resultado será divulgado tão
logo esse processo seja concluído".
RDD
De acordo com o cronograma da pasta, dois meses após a
instalação em Venceslau, será vez de o Centro de Readaptação Penitenciária de
Presidente Bernardes receber os aparelhos.
O presídio possuiu o sistema disciplinar mais rígido de São
Paulo e é também considerado o mais seguro do Estado. (Com Portal R7)
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