Prefeitura notificou os donos dos veículos abandonados, mas ainda faltam 13 (Foto: Reprodução/TV Fronteira) |
No início deste ano eram 28 veículos espalhados pela cidade.
Agora faltam 13, que serão levados para um pátio da Prefeitura
Do iFronteira/Mariane Santos
Em Presidente Epitácio, carros abandonados há tempos na
cidade têm preocupado a população e autoridades. Os veículos estão nas ruas e
em terrenos acumulando água, ambiente ideal para a proliferação do mosquito da
dengue. A Prefeitura está notificando os donos dos veículos. Mas, nem todos os
proprietários estão sendo encontrados.
No início do ano eram 28 veículos estacionados na rua
permanentemente. Mas, depois que todos os donos foram notificados, 15 tomaram
providências e os retiraram da cidade. Além do transtorno ao trânsito, a
preocupação das autoridades com a saúde também é grande.
“Nós estamos com 622 casos confirmados de dengue desde o
início do ano, um número bastante preocupante para o município”, fala a
secretária de Saúde de Presidente Epitácio, Fabiana Guímaro Paulo.
Um pátio foi disponibilizado pela Prefeitura para abrigar os
13 veículos que ainda estão abandonados. Eles foram identificados por meio de
fiscalização.
“Todos os carros que estão na rua abandonados são
notificados. Aqueles que não atenderem à notificação, são recolhidos ao pátio
municipal”, explica o encarregado do setor de fiscalização, Josemar dos Santos
Souza.
Porém, no pátio disponibilizado pela Prefeitura, os veículos
também ficarão a céu aberto, dando continuidade às preocupações.
“Promoveremos uma licitação para que uma empresa seja
contratada. Essa empresa vai prensar esses veículos e eles serão retirados das
ruas. Em 15 dias esses carros serão retirados”, promete o diretor municipal de
trânsito, Nelson Riguetti Tavares.
Já em relação à empresa que buscará os veículos para
prensá-los e sucateá-los, o diretor municipal não conseguiu determinar um
prazo. Porém, a Secretária de Saúde da cidade prometeu nebulização intensa no
pátio onde ficarão os veículos. A secretária disse que, com os carros reunidos
no mesmo lugar, fica mais fácil inibir a proliferação do mosquito da dengue.
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