quinta-feira, 18 de abril de 2013
Batida traseira entre caminhões mata motorista na Raposo Tavares
Veículo transportava mais de 30 toneladas de soja e carga prensou a vítima na cabine. Homem de 32 anos morreu no local
O caminhoneiro Gilson Roberto do Rosário, de 32 anos, conhecido como Cowboy, morreu nesta quinta-feira (18) em um acidente na Rodovia Raposo Tavares, no trecho de Regente Feijó. Segundo a Polícia Rodoviária, o caminhão que ele guiava bateu na traseira de outro caminhão.
A colisão foi por volta das 10h e a vítima seguia sentido Presidente Prudente/Regente Feijó e transportava mais de 30 toneladas de soja no veículo com placas de Maringá (PR).
Conforme a polícia, o peso da carga acabou prensando a cabine contra a traseira do outro caminhão e Rosário morreu na hora.
“Eu vinha normal, e uma caminhonete na minha frente vinha devagar. Olhei no retrovisor para ultrapassar, mas não deu. Tive que segurar meu caminhão para não bater nela e vi o outro vindo atrás, se aproximando, foi quando ouvi o estouro. Para não pegar a caminhonete, eu tirei meu caminhão para a outra pista. Foi um susto tremendo”, conta o motorista Manoel de Souza Lopes.
Ele dirigia o caminhão com placas de Araranguá (SC) em que a vítima colidiu, e estava transportando madeira. Ele não se feriu.
Segundo o motorista Rogério Lima, que trabalha na mesma empresa que a vítima, os dois se cruzaram pela manhã.
“Nós paramos para tomar café e ele passou. Como não podemos andar a noite, dificilmente ele dormiu dirigindo. Ele tinha dois meses de firma, mas já era motorista há muitos anos”, relata o colega.
Tanto a carga, quanto a posição em que o caminhão parou no canteiro central, preocuparam o Corpo de Bombeiros. “A preocupação era com focos de incêndio, por ser uma carga de cereais, o veículo ter quatro baterias, e grande quantidade de óleo. Corria o risco de o veículo tombar para o lado mais baixo do acostamento”, afirma o tenente dos bombeiros, Kléber Campagnani.
A Polícia Rodoviária isolou o trecho e o trânsito ficou lento nas duas pistas. No sentido em que aconteceu o acidente, só foi possível passar pelo acostamento.
“Algumas testemunhas foram ouvidas e somente o inquérito vai esclarecer os motivos do acidente”, ressalta o tenente da Polícia Rodoviária, Daniel Martins.
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