domingo, 3 de fevereiro de 2013

Após um ano da tragédia que parou Bataguassu 4 são indiciados


Após um ano do acidente que parou a cidade de Bataguassu, e atraiu a atenção de toda a mídia para a cidade. A cidade que fica cerca de 350 km da capital, registrou um dos acidente em vazamento de gás e unidade frigorífico do Brasil, fazendo com que diversos órgãos trabalhasse em conjuntos.

Relembrando

A primeira equipe a chegar no local e tomar conhecimento da situação foi a composta pelo 2º Sargento Diniz, juntamente com os Soldados Dekernes, Matheus e Do Prado, sendo os primeiros militares a chegarem no local, eles tiveram um papel muito importante,no interior da unidade havia dezenas de pessoas já desacordadas devido a intoxicação causada pelo gás, dois dos militares se equiparam rapidamente e ja adentraram no interior da unidade onde retiraram dezenas de pessoas, enquanto estes faziam as retiradas os outros dois militares já faziam a remoção das vitimas para a santa casa Local juntamente com a ajuda de funcionários do frigorífico, no qual muitos disponibilizaram carros particulares. Militares que estavam de folga e de outras cidades vinheram para a cidade para dar apoio e suporte, devido a gravidade do acidente.

Após um Ano Inquérito e finalizado

Segundo Informações do site Campo Grande News, nove pessoas serão indiciadas pelo acidente que matou 4 funcionários e feriu outros 28 no curtume do frigorífico Marfrig, em Bataguassu, a 335 quilômetros de Campo Grande, em janeiro de 2012.
Segundo o delegado José Carlos Almussa, os envolvidos responderão por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, lesão corporal e poluição ambiental. O frigorífico também deve ser responsabilizado criminalmente pelos danos ambientais causados.
“Constatamos uma sequência de erros, desde a chegada do caminhão até a fase de descarregamento do produto transportado”, explicou o José Carlos.
As investigações apontaram que o veículo transportava a substância química coramin, que foi despejado em um tanque que continha cromo. O coramin é utilizado para retirar pelos de bovinos e a reação com o cromo produziu um gás tóxico, responsável pelas mortes e ferimentos.
Entre os indiciados estão o motorista do caminhão e funcionários do curtume que não perceberam que no tanque havia outra substância. “O procedimento passou por várias pessoas e entendo que houve falha de todos”, comentou o delegado.
Ficou comprovado que o frigorífico não oferecia treinamento para os funcionários e o engenheiro responsável pelas instalações não estava presente no momento do incidente.
A Polícia Civil deve concluir o inquérito nos próximos dias e encaminhar a denúncia ao MPE (Ministério Público Estadual). Já o Marfrig deve responder por crime ambiental.

Feridos na reação química não estão entre os indiciados.

Além do processo criminal, existe ainda o processo trabalhista onde o frigorífico é acusado pelo acidente. Para o MPT (Ministério Público do Trabalho), na unidade havia inúmeras irregularidades para saúde a segurança dos 108 funcionários.
Foram constatadas falhas na sinalização, orientação de procedimentos de utilização de produtos químicos, falta de plano de controle de incêndios e Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).
Em agosto do ano passado, a procuradora do Trabalho, Ana Raquel Bue

Da Hora Bataguassu / Campo Grande News; Foto: Tiago Apolinário/dahorabataguassu

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