quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Presidente Epitácio registra 120 casos de Dengue


A Secretaria de Saúde em parceria com a Covepe-Controle de Vetores de Presidente Epitácio,  estão intensificando seus trabalhos com o objetivo de combater a dengue no município.  Segundo o encarregado do controle de vetores Reinaldo Ferreira da Silva, o desafio em se erradicar a dengue começa na conscientização das pessoas. “O fundamental é conscientizar as pessoas, combater a dengue requer empenho de toda a sociedade, uma vez que o Aedes aegypti pode encontrar em cada moradia e arredores, ambiente propício para sua proliferação”, enfatizou Silva.
Com uma equipe formada por cerca de 40 trabalhadores a Covepe está organizando mutirões de limpeza e tem intensificado seus trabalhos, sobre tudo, nos arredores das casas de pessoas que contraíram a doença, os trabalhos devem continuar até o dia 28 de fevereiro. O encarregado pela Covepe em declarações ao jornal Debate fez o seguinte apelo para população: “Precisamos da ajuda de todos, estamos encontrando dificuldades em realizar inspeções por completo nas residências, pedimos aos moradores que nos ajudem de todas as formas, permitindo a entrada e inspeção das residências por completo, hoje Presidente Epitácio tem 120 casos de dengue confirmados, não podemos deixar que esse número aumente; mas para que isso aconteça à população precisa colaborar, destacou Silva”.

A Secretaria de Saúde confirmou o número de casos da doença, dados levantados do dia 1º de janeiro até a última sexta-feira (25). Com isso, a Vigilância Epidemiológica Municipal alerta que a cidade enfrenta uma epidemia e os números podem aumentar, já que 111 pessoas devem passar pelo exame que confirma a enfermidade.
De acordo com a enfermeira responsável pelo setor, Claudia de Melo Xavier, os números são referentes somente ao primeiro mês do ano. “Por ser somente do mês de janeiro, são muitos casos e por isso a epidemia já é considerada. Mas um arrastão de prevenção já está sendo feito”, diz.
Para as pessoas que suspeitam de estarem infectadas, a orientação é para que procurem primeiro o atendimento em qualquer centro de saúde, sem se automedicar.
Reintroduzido definitivamente no país, na década de 80, o mosquito vetor da doença precisa de combate permanente e contínuo. Desse modo, algumas medidas elementares podem ser tomadas individual e coletivamente para auxiliar na erradicação do Aedes aegypti:
* Vasos de flores ou plantas – a vasilha que fica sob o vaso para recolher a água excedente deve ser mantida seca. Uma boa medida é enchê-la com areia até a borda. A água dos vasos com flores deve ser trocada a cada 2 ou 3 dias;
* Pneus velhos – devem ser furados para eliminar a água que eventualmente se acumule, guardados em lugar coberto ou jogados fora;
* Caixas d’água – devem ser lavadas periodicamente e tampadas durante todo o tempo;
* Piscinas - o cloro da água das piscinas deve estar sempre no nível adequado;
* Garrafas vazias – devem ser guardadas de cabeça para baixo, em lugares cobertos e as tampas jogadas fora em sacos de lixo;
* Recipientes descartáveis (copos, pratos, travessas, etc.) - devem ser colocados em sacos de lixo para serem recolhidos pelos lixeiros;
* Lixo – nunca deve ser jogado em terrenos baldios, ou nas ruas e calçadas. Além disso, as latas de lixo devem estar sempre tampadas e limpas;
* Bebedouros de animais – precisam ser lavados e a água trocada sistematicamente;
* Depósitos de água – quaisquer que sejam os tipos e a finalidade a que se destinam, se não for possível prescindir deles, devem ser mantidos limpos e tampados com segurança;
* Bromélias – algumas plantas armazenam água entre suas folhas e podem tornar-se eventuais criadouros dos mosquitos. Entre elas, destacam-se as bromélias cujo cultivo é comum nos jardins e residências. Eliminá-las não resolveria o problema da dengue e poderia afetar o equilíbrio ecológico. Como é quase impossível retirar totalmente o grande volume de água que se embrenha pelas folhas, a solução é diluir uma colher de sopa de água sanitária em 1 litro de água limpa e regá-las duas vezes por semana. Esse mesmo preparado pode servir para inibir a formação de criadouros nos vasos de flores ou plantas com água.

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