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Produção de alimentos de origem vegetal e animal cresceu 1,9% no primeiro trimestre de 2020
Distanciamento social, home office e o ensino presencial remoto são novos hábitos que entraram na vida de muita gente. Mas algo que não mudou foi o consumo de alimentos, pelo contrário, até aumentou. Prova disso são os últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que indica a agropecuária como o único setor da economia brasileira que cresceu 1,9% no primeiro trimestre de 2020 em comparação ao mesmo período de 2019.
Para que não falte comida no prato da população, vários profissionais continuam trabalhando nos diversos nichos de produção vegetal e animal. É o caso dos ex-alunos da Unoeste Nathalie Yamashita, José Eduardo Brigatto, Felipe Cesar da Silva Bacarin e Murilo Ferreira Galliani.
Nathalie Yamashita trabalha na BASF com soja e cana-de-açúcar
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Batata-doce é o carro-chefe da empresa em que o egresso de Agronegócio José Eduardo Brigatto atua
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A egressa revela que não consegue nem pensar como seria a sua vida se não tivesse feito faculdade. “Sou grata à Unoeste por toda a oportunidade que tive desde as aulas, os estágios, o contato com os professores e até os amigos que fiz. Hoje sou muito feliz com a minha profissão e não consigo me imaginar fazendo outra coisa. Trabalhar com agricultura num país como o Brasil, que é o celeiro do mundo, é muito gratificante. Acredito que a produção de alimentos, combustíveis e energia são atividades essenciais pra população e é fundamental para o desenvolvimento da economia brasileira. Sou grata por viver nesse universo agro”, conclui.
Murilo Ferreira Galliani se formou em Medicina Veterinária na Unoeste e trabalha na Associação Brasileira de Angus
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Para ele, a formação obtida na Unoeste foi fundamental para o sucesso do negócio familiar. “O ensino superior foi um diferencial muito grande na minha carreira. Antes eu era muito tímido e isso me atrapalhava muito. As vivências proporcionadas pela graduação me estimularam e contribuíram com a expansão dos negócios da empresa”, diz.
Ex-aluno de Zootecnia, Felipe Cesar da Silva Bacarin faz o gerenciamento de aproximadamente 25 aviários da JBS Seara
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O zootecnista Felipe Cesar da Silva Bacarin, 25, também concluiu a graduação na Unoeste em 2017 e há seis meses trabalha como extensionista avícola na JBS Seara em Santo Inácio (PR). Conta que faz o gerenciamento de aproximadamente 25 aviários que totaliza 1 milhão de aves, distribuídas em dez propriedades. “Ofereço todo o suporte necessário ao avicultor que envolve desde os índices zootécnicos até a gestão de pessoas, oferecendo todas as orientações necessárias para os melhores retornos financeiros”.Nesse momento de pandemia, afirma que a rotina se manteve com algumas alterações. “Estamos tomando todos os cuidados de higiene para garantir a nossa segurança e das pessoas com quem lidamos”. Ele garante que a universidade foi a base para a estruturação da sua carreira. “Se estou onde cheguei, uma parte foi por conta do meu esforço e a outra foi devido à qualidade do ensino que a universidade dispõe por meio de um excelente corpo docente e uma estrutura completa”, conclui.
O veterinário Murilo Ferreira Galliani, 27, trabalha na Associação Brasileira de Angus em Barretos (SP) há pouco mais de três anos. Conforme o último informativo da entidade, apesar da pandemia, houve um significativo aumento no volume de carne exportada. Comparando-se os primeiros quatro meses deste ano com mesmo período de 2019, houve um incremento da ordem de 73% em volume de exportações e mais 60% em crescimento do faturamento. Formado na Unoeste em 2015, ele é técnico de controle de qualidade do Programa Carne Angus Certificada que possui 18 empresas parceiras espalhadas em 11 estados do país.
Sobre a sua atuação, o ex-aluno de Medicina Veterinária da Unoeste conta que é técnico de controle de qualidade do Programa Carne Angus. “Acompanho todo o processo de abate dos animais nos frigoríficos parceiros avaliando diversos critérios, como a maturidade e o acabamento de carcaça. Aqueles que estiverem dentro dos critérios são certificados e os criadores recebem uma bonificação”, explica.
A estrutura física da graduação com espaços como o Hospital Veterinário (HV), além do corpo docente, foram aspectos importantes para a sua formação. “Outro ponto relevante é a iniciação científica, pois foi durante a participação em um projeto de pesquisa publicado na revista da universidade Colloquium Agrariae que tive o primeiro contato com a raça de gado Angus”, afirma.
Pandemia x mercado de trabalho
Gustavo Yuho Endo é docente da Unoeste e especialista em gestão em agronegócio. “Diante do cenário que o Brasil e o mundo estão vivendo, onde muitos setores estão sendo prejudicados pela Covid-19, o crescimento da agropecuária é um aspecto positivo e mostra que mesmo em épocas de pandemia o setor não está sendo impactado”.
Nesse contexto, o professor visualiza um cenário positivo para os acadêmicos de agrárias ou para aqueles que almejam a formação superior em alguma graduação da área. “A evolução otimista desse segmento pode contribuir com a demanda por mão de obra qualificada. Inclusive tenho conversado com alguns colegas que trabalham em multinacionais do segmento de alimentos que estão vendendo bastante e cogitam aumentar a produção para conseguir atender a demanda de mercado”. Aproveita para destacar aos profissionais a importância de dar continuidade nos estudos com a pós-graduação, “para que estejam bem preparados para as mudanças que estão acontecendo devido ao cenário atual”, conclui.
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