sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Infestação do mosquito Aedes aegypti coloca Presidente Prudente em ‘risco de surto’

Maiores índices foram contabilizados na zona norte, segundo a Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM).

Por G1 Presidente Prudente

A Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM) divulgou nesta quinta-feira (6) os novos índices de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre amarela, da febre chikungunya e do zika vírus, que colocam Presidente Prudente em “risco de surto”.

O Índice Breteau (IB) é de 9,3, enquanto o Índice de Infestação Predial (IIP) corresponde a 6,1.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o índice acima de 4 é considerado “risco de surto”.

Os maiores índices estão na zona norte (área 7), com IB de 16,3 e IIP de 9,5. Na zona sul (área 1), o IB é de 15,2 e o IIP chega a 9,4.

Na sequência, a zona leste (área 4) registra IB de 10,9 e o IIP de 7,4.

Parte da zona oeste (área 6) tem IB de 10,7 e IIP de 8,1.

Já a área 5, que envolve a região centro-norte da cidade, o IB é de 6,6 e o IIP fica em 4,4.

A área 3, onde fica a região centro-sul de Presidente Prudente, o IB é de 4,3 e o IIP compreende 3,6.

Em outra parte da zona oeste, que integra a área 2, foram contabilizados os menores indicadores, com IB de 2 e IIP de 1,6.

“Encontramos uma situação preocupante na casa dos moradores, o que nos faz ter a impressão de que os prudentinos esqueceram que tivemos uma epidemia em 2016, com mais de 13 mil casos, e outros 7.623 casos no ano passado. A dengue não é uma doença banal, ela mata”, explicou a supervisora da VEM, Elaine Bertacco.

No total, conforme dados também atualizados nesta quinta-feira (6), Presidente Prudente contabiliza neste ano, até o momento, 94 casos confirmados de dengue.

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