Remoção de blocos de concreto foi feita nesta quarta-feira (11).Obra se tornou alvo de protesto após a morte de um motociclista no local.
Moradores da zona norte de Presidente Prudente aprovaram a retirada dos blocos da ciclovia que estava implantada na Rua Alvino Gomes Teixeira. A remoção foi feita na manhã desta quarta-feira (11). De acordo com o prefeito Nelson Bugalho (PTB), que acompanhou o início dos trabalhos, o local receberá uma nova ciclovia após estudos apontarem o melhor lugar para a instalação.
A escriturária Rita Costa, de 50 anos, contou ao G1 que a vítima de um acidente fatal que ocorreu naquela localidade era parente de seu genro e a notícia da retirada da ciclovia foi “boa” para a família. “Para nós, foi a melhor coisa. Foi uma atitude louvável”, declarou. Ela também afirmou que apoia uma nova instalação do dispositivo, porém, nas laterais da via.
Para o policial militar aposentado Vantail Aragoso, de 63 anos, foi “a melhor atitude que ele [Bugalho] fez para o início do mandato”. “Tem de parabenizar. Aquilo era o corredor da morte”, disse. Ele ainda relatou ao G1 que passa pela via quatro vezes por dia e que já presenciou acidentes por ali. “Muito perigoso. A população da região está contente”, finalizou.
Atendendo às reivindicações de moradores de bairros da zona norte, a Prefeitura de Presidente Prudente retirou a ciclovia implantada entre as pistas da Rua Alvino Gomes Teixeira.
“A população se manifestou contrariamente e de forma constante devido ao estreitamento da via após a implantação da ciclovia, principalmente após o acidente de trânsito registrado aqui. É nossa intenção aumentar a quantidade de ciclovias e ciclofaixas no município, mas de forma a garantir a segurança, sem riscos aos usuários”, disse o chefe do Executivo.
Já foi determinado pelo prefeito que sejam feitos estudos para analisar o novo local de instalação da ciclovia, se ao centro da via, porém de forma mais segura, ou para uma das laterais da rua. Todos os blocos de concreto retirados nesta quarta-feira (11) serão reutilizados em outros locais do município, segundo o Executivo.
A ciclovia na zona norte se tornou alvo de protesto da população, depois que um motociclista, de 35 anos, morreu em um acidente de trânsito no local, em setembro de 2015.
Moradores chegaram a destruir blocos de concreto utilizados na obra para delimitar a pista da ciclovia e a interditar a Rua Alvino Gomes Teixeira, queimando pneus no trecho na altura do Parque Castelo Branco. A liberação do trânsito no local precisou da intervenção da Polícia Militar.
G1.Prudente
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