quinta-feira, 16 de junho de 2016

Jovem acusada de matar a filha recém-nascida afirma que família não sabia da gravidez

Universitária de 23 anos, é moradora de Ivinhema e estudava na cidade de Adamantina (SP)

Universitária de 23 anos, moradora de Ivinhema, acusada de matar a filha recém-nascida por asfixia ao deixar a criança dentro de uma mala após seu nascimento, disse às autoridades policiais que sabia da gravidez de oito meses, mas que escondia a gestação da família por vergonha. Ela acabou presa em Dracena (SP), mas fazia faculdade em Adamantina (SP).

De acordo com as informações da Polícia Civil, ela deu entrada no Pronto Atendimento Municipal (PAM) com sangramento e cólicas e a equipe médica constatou que a jovem poderia ter praticado um aborto. Conforme o registro da polícia, as diligências se iniciaram após a informação da junta médica sobre o suposto aborto

No PAM, os médicos informaram à polícia que a jovem apresentava um quadro clínico de “aumento de volume uterino, sangramento e laceração do colo uterino” e, devido à gravidade, foi transferida para o setor de obstetrícia da Santa Casa, onde permaneceu internada. 

Uma testemunha que acompanhou a autora no momento em que ela foi à unidade de saúde e confirmou que havia deixado a amiga no Pronto Socorro, pois ela estaria se queixando de cólicas e sangramento. A testemunha ainda disse que suspeitava de que sua amiga estivesse grávida.

Mais tarde, a testemunha procurou a Polícia Civil e apresentou uma mala que a jovem havia deixado no porta-malas de seu carro. Dentro da bagagem havia o corpo de uma criança envolvido em toalhas. A equipe da perícia foi acionada para comparecer ao local e o cadáver foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde, após a realização do laudo necroscópico, foi atestado que o bebê foi morto devido a “asfixia mecânica”.

Diante dos fatos, a jovem de 23 anos teve a prisão ratificada em flagrante por infanticídio e permaneceu internada no hospital, sob escolta policial até a manhã desta segunda-feira (13), data que recebeu alta e foi transferida para a Cadeia de Dracena. O caso segue sob investigação das autoridades policiais.( Com informações Nova News)

CenarioMS

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