terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Gerente da Sabesp de Presidente Epitácio esclarece duvidas sobre troca de hidrômetro

Muitos consumidores de Presidente Epitácio têm reclamado que, após a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) fazer a troca do hidrômetro - mecanismo utilizado para medir o consumo de água - a conta ficou mais alta.

 O novo equipamento pode, sim, elevar o valor da conta. Mas o gerente da Sabesp de Presidente Epitácio, Virginio Antônio Melchior, explica que os novos equipamentos apenas corrigem falhas dos hidrômetros antigos, que por desgaste ou falha estavam aferindo um consumo menor do que o real.

O hidrômetro atualmente utilizado em residências é o chamado "velocimétrico por turbina". Seu funcionamento é relativamente simples: a água passa por uma turbina que faz girar o mecanismo do relógio, responsável pelo registro da água consumida.

O gerente também falou que a troca do equipamento não gera nenhum tipo de custo para o consumidor, sobre o assunto ele destacou: “Não existe nenhum tipo de cobrança para realização da troca do hidrômetro, essa troca é realizada sem custo nenhum e é sempre realizada por um funcionário credenciado da Sabesp”, falou Melchior.  

Por que pode ocorrer o aumento da conta d água após a substituição do medidor?
Por funcionar com peças móveis, o hidrômetro se desgasta com o tempo. As peças perdem o desempenho no registro e acabam marcando menos do que o consumido. Essa diferença pode chegar, em casos extremos, a aferir 80% abaixo da quantidade real consumida de água. A porcentagem fica fora da margem de erro especificada pelo Inmetro, que é de mais ou menos 10%, afirma o gerente da unidade da Sabesp de Presidente Epitácio, Virginio Antônio Melchior.

Com a substituição, o novo hidrômetro passa a marcar com mais precisão, o que pode dar um susto no consumidor na hora em que chega conta. Na verdade, não é o novo que marca acima do consumido, é o velho que marcava abaixo.
Eliminadores de ar

Os chamados eliminadores ou bloqueadores de ar, equipamentos que supostamente eliminariam o ar que entra na tubulação são “ilegais e trazem risco de contaminação", informa a Sabesp em seu site.
O Inmetro ainda diz, em sua portaria número 246 de 17 de outubro de 2000, no item 9.4, que “qualquer dispositivo adicional, projetado para ser instalado adjunto ao hidrômetro, deve ser submetido à apreciação por parte do Inmetro, com vistas a verificar se o mesmo influencia o desempenho metrológico do medidor.”
Portanto, a instalação desses dispositivos não é recomendada e está sujeita à remoção caso os mesmos sejam encontrados pela companhia de abastecimento.

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