Do iFronteira
O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB),
anunciou nesta segunda-feira (14) uma série de medidas que serão tomadas para
combater o uso de aparelhos celulares nas penitenciárias paulistas.
As ações foram divulgadas após uma reunião com os
secretários de Segurança Pública e da Administração Penitenciária, além dos
comandantes da Polícia Civil e Militar do Estado de São Paulo.
Até o final do ano, serão instalados dispositivos capazes de
bloquear chamadas telefônicas efetuadas por meio de aparelhos celulares em 23
unidades prisionais, medida que já estava em andamento na Secretaria da
Administração Penitenciária e que inclui presídios instalados na região de
Presidente Prudente. Já foram realizados, inclusive, testes nos bairros de
Belém e Pinheiros, na capital, além do município de Guarulhos.
"Esperamos concluir o processo licitatório, que é
obrigatório por lei, agora em novembro e em dezembro já começarmos a ação dos
bloqueadores de celulares, iniciando pelas penitenciárias de maior segurança.
Ao mesmo tempo, vamos procurar acelerar o máximo a instalação desses
bloqueadores", explicou o governador.
Uma ação conjunta de inteligência também está sendo
realizada para obter informações contra o crime organizado. "Queria trazer
uma tranquilidade à população, dizendo do esforço que está sendo feito pela
polícia, com todas as medidas sendo tomadas. Nós fizemos já uma força-tarefa
que já está trabalhando há 24 horas, com a participação da Secretaria de
Segurança Pública, da Polícia Civil, da Polícia Militar e da Secretaria de
Administração Penitenciária", disse Alckmin.
Uma equipe especial da corregedoria também está agindo para
investigar as denúncias de policiais envolvidos em casos de corrupção. "Se
for comprovada a participação de qualquer servidor público, ele será
severamente punido", frisou o governador.
Na semana passada, foi revelada uma investigação do
Ministério Público Estadual (MPE) que revelou, através de escutas telefônicas,
a atuação de criminosos presos na penitenciária 2 de Presidente Venceslau. A
facção comandada pelos presos chegou, inclusive, a “decretar” a morte do
próprio governador, conforme as gravações.
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