segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Governo anuncia instalação de aparelhos bloqueadores de celulares em presídios

Do iFronteira
O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou nesta segunda-feira (14) uma série de medidas que serão tomadas para combater o uso de aparelhos celulares nas penitenciárias paulistas.
As ações foram divulgadas após uma reunião com os secretários de Segurança Pública e da Administração Penitenciária, além dos comandantes da Polícia Civil e Militar do Estado de São Paulo.
Até o final do ano, serão instalados dispositivos capazes de bloquear chamadas telefônicas efetuadas por meio de aparelhos celulares em 23 unidades prisionais, medida que já estava em andamento na Secretaria da Administração Penitenciária e que inclui presídios instalados na região de Presidente Prudente. Já foram realizados, inclusive, testes nos bairros de Belém e Pinheiros, na capital, além do município de Guarulhos.
"Esperamos concluir o processo licitatório, que é obrigatório por lei, agora em novembro e em dezembro já começarmos a ação dos bloqueadores de celulares, iniciando pelas penitenciárias de maior segurança. Ao mesmo tempo, vamos procurar acelerar o máximo a instalação desses bloqueadores", explicou o governador.
Uma ação conjunta de inteligência também está sendo realizada para obter informações contra o crime organizado. "Queria trazer uma tranquilidade à população, dizendo do esforço que está sendo feito pela polícia, com todas as medidas sendo tomadas. Nós fizemos já uma força-tarefa que já está trabalhando há 24 horas, com a participação da Secretaria de Segurança Pública, da Polícia Civil, da Polícia Militar e da Secretaria de Administração Penitenciária", disse Alckmin.
Uma equipe especial da corregedoria também está agindo para investigar as denúncias de policiais envolvidos em casos de corrupção. "Se for comprovada a participação de qualquer servidor público, ele será severamente punido", frisou o governador.

Na semana passada, foi revelada uma investigação do Ministério Público Estadual (MPE) que revelou, através de escutas telefônicas, a atuação de criminosos presos na penitenciária 2 de Presidente Venceslau. A facção comandada pelos presos chegou, inclusive, a “decretar” a morte do próprio governador, conforme as gravações.

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