EM PRESIDENTE EPITÁCIO JÁ CUSTA ISSO AÍ HA MUITO TEMPO

Preço do gás de cozinha sobe e botijão pode ser encontrado a R$ 40,60 em PP

Reajuste nacional foi de 6%. Na cidade ainda é possível encontrar o produto sem o aumento, mas notícia desagradou os consumidores

Do iFronteira, postado por Lourival S. Bortolin

O preço do gás de cozinha subiu cerca de 6% em todo o país, segundo Agência Nacional de Petróleo (ANP). Em Presidente Prudente ainda é possível encontrar o produto sem o reajuste. Mas, para quem utiliza o gás como matéria-prima ou até mesmo para a dona de casa, o aumento não agradou.

Em um restaurante da cidade, os trabalhos no fogão começam por volta das 7h e só param depois das 13h. Por ser tão utilizado, toda semana o botijão com mais de 190 quilos precisa ser recarregados. A cada recarga o gasto é de quase R$ 600.

A situação que preocupa o dono do restaurante, Luís Primo Pinheiro Flor, principalmente agora com o aumento no valor do gás de cozinha. Ele diz que o fornecedor ainda não repassou o reajuste. Mas, não sabe até quando essa situação vai permanecer.

“Nada foi repassado, mas os fornecedores nos comunicaram que vai ter uma alta, mas como a gente tem uma parceria temos uns dias para negociar qual o índice vai ser repassado”, fala o proprietário.

Em um depósito da cidade o aumento do gás de cozinha de 13 quilos também preocupa. Segundo o dono do local, Aleixo Vieira da Silva, por enquanto ainda é possível segurar o reajuste, mas ele sabe que isso não será por muito tempo.

“Na verdade a gente está mantendo ainda, está segurando. Então, rezando e torcendo para não subir para manter a clientela”, diz Silva.

Um levantamento feito pela ANP mostra que em Presidente Venceslau o valor do botijão de gás custa em média R$ 37,43. Em Prudente o produto é encontrado a R$ 40,60. Já em Dracena o preço do botijão está ainda mais caro, R$ 45,44.

Entretanto, o reflexo deste aumento atingiu diretamente o comerciante Manoel Teodósio da Silva. Em sua casa moram sete pessoas e para cozinhar para toda família são usados dois botijões de gás por mês. Compra que representa prejuízo no bolso do pai de família. “Pesa um pouco no bolso porque eu ganho pouco e a cada 20 dias vai um botijão de gás”, reclama.