quinta-feira, 22 de agosto de 2013

SAÚDE REGIONAL NO "FUNDO DO POÇO"!

‘É o fundo do poço’, diz CRM sobre saúde em Prudente

Lista de demanda reprimida para exames, consultas e cirurgias tem mais de 10 mil pacientes

Do iFronteira, postado por Lourival S. Bortolin

  • Conselheiro considerou o número da lista de espera do AME alarmante (Foto: Reprodução/TV Fronteira)
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Nos últimos dias, o SPTV tem mostrado a dificuldade que pacientes enfrentam para conseguir realizar exames e passar por consultas e cirurgias no Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Presidente Prudente. No total, são mais de 10 mil pacientes na fila.
A reportagem apresentou a relação da demanda reprimida ao representante do Conselho Regional de Medicina (CRM), Henrique Salvador, que considerou os números alarmantes.
“É o funcho do poço. Na verdade, prometeram à população um ambulatório de excelência, de especialidades e estão protelando, esperando que o cidadão se acostume com a doença, conviva com a doença e que o diagnóstico nunca seja esclarecido. Porque uma fila de um ano, um ano e meio é brincadeira em medicina”, disse.
Ele afirma que apenas uma ação conjunta envolvendo município, Estado e governo federal pode levar a resultados práticos e a uma possível solução.
“Os gestores, seja o municipal, estadual ou federal, tinham que sentar e resolver plenamente, porque é cômodo falar: ‘esta é a minha área e aquela é do outro’. Não. A saúde é para o cidadão prudentino, é para o cidadão do Oeste Paulista. Isso tem que ser resolvido para que esses pacientes não continuem enfrentando filas e sendo enganado pelos gestores de saúde”, enfatizou.
SPTV foi até a sede da Delegacia Regional de Saúde (DRS-XI) para saber qual o posicionamento do órgão sobre a questão. Ao tentar conversar com o responsável, o médico Paulo Mazzaro, foi informado que ele está viajando.
Por e-mail, o governo do Estado informou que existem vagas para atendimento em todas as especialidades e citou como exemplo a urologia. Segundo a assessoria do governo, no mês de julho foram ofertadas 210 vagas para o AME nessa especialidade e apenas 177 foram preenchidas.

Eles explicam que essa diferença pode ser relativa à falta de agendamentos ou ausência de pacientes que agendaram e não compareceram.

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