Quem estava no bar afirma que policiais civis chegaram no estabelecimento em um Renault Duster descaracterizado e sem placa que indica que o veículo é usado pela segurança pública do Estado.
Os policiais foram em direção do jornalista e, sem nenhum mandado expedido pela Justiça em mãos, deram voz de prisão.
Revoltados com a situação, amigos que estavam com Nilson tentaram impedir a detenção, mas o jornalista foi levado pelos policiais até a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Centro da Capital.
Nilson ficou poucas horas na delegacia e o caso foi parcialmente esclarecido. A prisão dele teria sido motivada por mandado judicial de uma ação existente contra o jornalista datada de 1982. Na época, ele foi condenado a sete meses de prisão.
No entanto, segundo apurou a reportagem, Nilson recorreu da sentença e em 2005 o processo prescreveu, depois de reconhecimento do juiz Albino Coimbra.
Na delegacia, depois de a confusão ter sido esclarecida, Nilson foi liberado pelo delegado plantonista.
A reportagem tenta desde ontem, sem sucesso, contato com a delegacia para mais detalhes sobre a suposta confusão e, principalmente, o fato do jornalista ter sido abordado por policiais que não tinham mandado de prisão e colocado em carro descaracterizado.
Pessoas próximas ao jornalista afirmam que ele denunciará o fato à Corregedoria e entrará com ação judicial por danos morais.
fonte: Da Hora Bataguassu.
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