De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Frigoríficos, Lucio de Souza Rezende, durante reunião realizada ontem (14), a Marfrig afirmou que preferiu demitir do que dar férias coletivas. "São 530 funcionários que receberão todos os direitos e a folha de pagamento chega a R$ 1 milhão", comenta.
Para o presidente da Assocarne (Associação de Matadouros, Frigoríficos e Distribuidores de Carne de Mato Grosso do Sul), João Alberto Dias, esse é o reflexo da falta de demanda no mercado. "O Minerva e Marfrig são plantas de grande porte e têm os custos de manutenção elevados, quando o mercado está em crise, essas plantas operam no vermelho e agora o Marfrig resolveu fechar", explica.
O prefeito de Paranaíba, Diogo Tita (PPS), afirmou que essa notícia causa um impacto negativo para a economia do município. "Quando se demite mais de 500 pais de família, causa uma desestrutura grande, ainda mais em um município que não produz grãos e tem o ICMS baixo", informa.
Segundo ele, o dono da planta de Paranaíba onde operava o antigo Margen, tem interesse em retornar as atividades. "Mas eles estão em recuperação judicial, mas o que eu puder fazer para ajudar a retornar as atividades, eu farei", finaliza.
Em nota, a Marfrig comunicou que a operação do frigorífico será suspensa no sábado (18) por motivos estratégicos e de reavaliação de negócio devido à pouca disponibilidade de matéria-prima na região e a ociosidade da respectiva planta.
Radio Portal News.
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