sábado, 28 de maio de 2016

Militares evitam que homem pulasse da ponte do rio Ivinhema

Negociação durou cerca de 2h, onde envolveu PMR, Força Tática, Corpo de Bombeiros e familiares do rapaz

Da Redação
Imagens: PMR/Divulgação

Homem após desistir de pular da ponte foi levado pelos Bombeiros até ao Hospital Regional - Foto : PMR/Divulgação
Por volta das 21h30, a irmã de 27 anos, de Ronaldo Aparecido da Silva Miguel de 29 anos, natural de Batayporã e morador em Nova Andradina, comunicou ao Corpo de Bombeiros que seu irmão iria tentar suicídio se jogando da ponte do rio Ivinhema.

Diante da comunicação, os Bombeiros Militares acionaram policiais da PMR (Polícia Militar Rodoviária) de Amandina, aonde chegaram à ponte, localizada na rodovia MS-276 – trecho que liga Ivinhema a Nova Andradina, km 149 – e, encontraram Ronaldo já dependurado na proteção lateral da ponte, na iminência de se jogar e ceifar a própria vida.

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O 3º Sargento Márcio da PMR e o colega 1º Sargento da PMR Durval, iniciaram uma verbalização com Ronaldo, porém, o mesmo tentou se jogar da ponte, mas foi impedido pelo policial Márcio que o segurou pela camiseta, onde a queda seria de aproximadamente 50 metros de altura, trazendo-o para cima da ponte.

Na ação de impedir que o rapaz ceifasse a própria vida o policial veio sofrer uma lesão em um dos dedos da mão direita. Em negociação para que o rapaz não tentasse se jogar novamente dentro do rio, ele ficou durante toda a ocorrência sentado sobre o muro de proteção da ponte, ameaçando se jogar.

Sem qualquer tipo de iluminação em cima da ponte, os trabalhos foi um pouco dificultoso para as guarnições envolvidas na ocorrência, que chegaram em seguida duas viaturas do Corpo de Bombeiros, mais uma guarnição da PMR de Nova Andradina e Força Tática de Nova Andradina.

Uma das equipes do Corpo de Bombeiros se posicionaram em baixo da ponte, caso o rapaz se jogasse, para ser socorrido de imediato.

As negociações como o jovem durou cerca de duas horas, onde foi necessário o comparecimento no local da ex-esposa, filho e familiares, para ajudar os militares no convencimento para que o rapaz não se jogasse da ponte.
3º Sgto Márcio da PMR, com um dos filhos do rapaz durante as negociações - Foto: PMR/Divulgação

As forças de segurança utilizaram o método de gerenciamento de crise, pois Ronaldo dizia que o motivo de se matar seria o fim do relacionamento com a ex-mulher, a qual conviveu por aproximadamente 10 anos e que acabou a união há cinco dias.

Após desistência de saltar dentro do rio, a equipe do Corpo de Bombeiros encaminhou Ronaldo, para o Hospital Regional para uma avaliação médica, quem acompanhou a ocorrência, aplaudiu o trabalho dos militares que evitaram uma tragédia.

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