sábado, 30 de abril de 2016

Manifestantes fazem ato contra o impeachment em Presidente Prudente

Organização divulgou a presença de 200 pessoas, mas a PM contou 100.
Grupo percorreu em passeata o Calçadão do Centro, neste sábado (30).

Gelson NettoDo G1 Presidente Prudente
Manifestantes percorreram o Calçadão do Centro de Presidente Prudente (Foto: Gelson Netto/G1)Manifestantes percorreram o Calçadão do Centro de Presidente Prudente (Foto: Gelson Netto/G1

Manifestantes contra o impeachment de Dilma Rousseff fizeram passeata no Centro de Presidente Prudente neste sábado (30) (Foto: Gelson Netto/G1)Manifestantes contra o impeachment de Dilma Rousseff fizeram passeata no Centro de Presidente Prudente neste sábado (30) (Foto: Gelson Netto/G1)
Integrantes da Frente Brasil Popular realizaram na manhã deste sábado (30) um ato em defesa da presidente Dilma Rousseff (PT) no Centro de Presidente Prudente. Eles se concentraram na Praça Nove de Julho e depois seguiram em passeata pelo Calçadão da Rua Tenente Nicolau Maffei, com faixas, cartazes, discursos e palavras de ordem contra o processo de impeachment da presidente.
Grupo se concentrou na Praça Nove de Julho (Foto: Gelson Netto/G1)Grupo se concentrou na Praça Nove de Julho
(Foto: Gelson Netto/G1)
Segundo os organizadores, a manifestação contou com a participação de 200 pessoas. Já para a Polícia Militar, havia 100 manifestantes no ato, que também lembrou a comemoração do Dia do Trabalho, neste domingo (1º).
Segundo o presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores (PT), Adelino Ferreira, o ato serviu para alertar a população sobre a preocupação com os riscos de perda de direitos sociais e trabalhistas a partir do processo de impeachment.
“Estamos lutando e resistindo contra o golpe que está sendo encaminhado. Dialogando, no corpo a corpo, buscamos a conscientização da população. O dia 1º de maio é uma data histórica, que marca a luta pelos direitos dos trabalhadores. Nos últimos anos, tivemos avanços para os trabalhadores, como a recuperação do salário mínimo. Precisamos manter isso e avançar. Estamos na rua para resistir. Mesmo com o golpe, vamos continuar na rua para a resistência. Não podemos retroceder”, afirmou Ferreira ao G1.
Grupo se concentrou na Praça Nove de Julho (Foto: Gelson Netto/G1)Grupo se concentrou na Praça Nove de Julho
(Foto: Gelson Netto/G1)
“O que mais assombra a classe trabalhadora neste momento é a questão da terceirização da mão de obra, que está em vias de ser votada no Congresso. Os direitos trabalhistas estão em risco. Existe um risco de retrocesso nos direitos da CLT [Consolidação das Leis do Trabalho]”, disse ao G1 a coordenadora regional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Ana Lúcia de Mattos Flores, que também preside o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Presidente Prudente e Região (Sintrapp).
O ato reuniu representantes de partidos políticos, centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais, que distribuíram à população panfletos com dizeres em defesa da democracia e dos direitos sociais e trabalhistas.

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