Alckmin garante que reorganização não fechará escolas no Estado
Governador disse em Presidente Prudente que nada ainda foi decidido.
Segundo ele, mudança demográfica no Brasil motiva alteração no ensino.
Em visita a Presidente Prudente, durante a manhã desta terça-feira (6), quando foi recebido com um manifesto de professores e alunos contra a reorganização escolar no Estado de São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) garantiu que a medida não fechará estabelecimentos de ensino. Sobre o possível fechamento de escolas, não só na cidade, mas também no Estado, o governador apontou ocorrerá “o contrário” com a reorganização.
“Em Presidente Prudente, estamos construindo três escolas infantis, creche-escolas para crianças de zero a cinco anos”, disse. Ele também destacou que 88 unidades foram entregues recentemente e mais de 200 estão em obras, no Estado.
“Aqui [em Presidente Prudente] entregamos duas escolas novas neste ano e estamos fazendo outra, que é no [Jardim] Santa Mônica”, disse Alckmin. Ainda foi salientado que, em conversa com o prefeito Milton Carlos de Mello "Tupã" (PTB), foi autorizada a construção de mais uma escola, esta no Conjunto Habitacional João Domingos Netto. “Nós já entregamos duas, estamos com uma em construção e vamos construir mais uma. Isso tudo nos ensinos fundamental e médio, e três creche-escolas no ensino infantil”, completou.
“A reorganização da rede é feita no final do ano, então, não tem nenhuma decisão tomada”, frisou o governador. “Há uma mudança demográfica no Brasil. Era um país jovem e com muita criança. Hoje é mais maduro e caminha para ser um país mais idoso”, explicou. “Se pegar de 1998 para cá, temos 1,8 milhão de alunos a menos, porque muita escola foi municipalizada e as mamães têm menos filhos, então, a população infantil é menor”, complementou.
O governador frisou que nada foi decidido. No entanto, ele adiantou que no caso de desativação de alguma unidade que funcione em algum prédio do Estado o espaço será doado ao município correspondente. “A prefeitura pode fazer uma creche, curso técnico, curso rápido. Se algum prédio não for usado, ele terá outra destinação”, colocou.
Mas “não tem nenhuma definição”. “Pelo contrário, nós vamos fazer muita escola, porque há uma migração. Por exemplo, foi inaugurado o conjunto habitacional com mais de três mil casas, tem de fazer lá, a escola tem de estar onde estão as famílias e os alunos”, finalizou o governador, que participou da inauguração do Centro de Radioterapia do Hospital Regional do Câncer, em Presidente Prudente
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