sexta-feira, 22 de maio de 2015

Região vacina 106 mil e campanha é prorrogada até junho

Devido a baixa adesão à Campanha de Vacinação contra a Influenza - Gripe A -, a Secretaria Estadual de Saúde decidiu, nesta quinta-feira (21), prorrogar os trabalhos. Com apenas 106.003 imunizados na região de Presidente Prudente, a meta é de 80% dos grupos prioritários até 3 de junho.

Em todo o Estado, o balanço aponta 47% de adesão do público prioritário da campanha: bebês a partir dos seis meses e crianças menores de cinco anos de idade, idosos a partir dos 60 anos, gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias), indígenas, funcionários do sistema prisional e a população privada de liberdade, além das pessoas diagnosticadas com doenças crônicas e os profissionais de Saúde.

Acompanhando a tendência, separados por grupos, o de idosos atingiu 47%; crianças de seis meses a menores de cinco anos, 32,37%, em Presidente Prudente. Já no grupo de gestantes, foram vacinadas 35,61% das prudentinas.

Por fim, as puérperas, ou seja, aquelas que tiveram filhos em até 45 dias, 59,76% estão prevenidas contra a gripe. No município, foram vacinados 2.564 portadores de doenças crônicas. A previsão inicial é de que 42.328 mil pessoas sejam imunizadas.

“Pedimos para que a população procure as unidades de saúde mais próximas e realize a vacinação", salienta Vânia Maria Alves Silva, coordenadora da Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM). São 22 unidades de Saúde prudentinas com doses disponíveis.

Tipos de vacinas

Além de imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, a campanha visa proteger a população de outros dois tipos do vírus influenza: A (H3N2) e B. A vacina foi produzida pelo Instituto Butantan, unidade ligada à pasta, através de um processo de transferência de tecnologia.

Outros dois tipos de vacina estão disponíveis, no período da campanha: a pneumocócica 23-valente, responsável pela prevenção de doenças como pneumonia, meningite e bacteremia/septicemia (infecção generalizada do sangue). Ela é destinada especificamente aos idosos hospitalizados ou residentes em instituições como asilos e casas de repouso, às pessoas diagnosticadas com doenças crônicas (cardiovasculares, pulmonares, renais, diabetes mellitus, hepáticas e hemoglobinopatias) e aos imunodeprimidos (transplantados, com neoplasias e infectados pelo HIV). A outra vacina disponível imuniza contra difteria e tétano.

“É imprescindível tomar a vacina o quanto antes, pois somente após 15 dias começa a fazer efeito. Não dá pra esperar o inverno chegar pra se imunizar, principalmente às gestantes, já que uma única dose protege dois seres: a mãe e seu bebê, que só vai precisar ser imunizado novamente, depois dos seis meses”, alerta Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde.

Portal Prudentino.

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