sexta-feira, 13 de março de 2015

Ministério da Saúde coloca 5 cidades da região em ‘risco’ para a dengue

Ao todo, 33 municípios apresentaram os dados sobre o percentual de imóveis que apresentaram criadouros do mosquito Aedes aegypti


A região de Presidente Prudente tem cinco municípios em situação de risco para a dengue e a febre chikungunya, conforme o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), divulgado pelo Ministério da Saúde, nesta quinta-feira (12). Ao todo, 33 cidades apareceram na apuração, que identifica os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor das doenças e os tipos de recipientes com água parada, que servem de criadouros mais comuns.

Segundo o Ministério da Saúde, o índice utilizado no LIRAa leva em consideração a percentagem de casas visitadas com larvas do mosquito Aedes aegypti. Os municípios classificados como de risco apresentam larvas do mosquito em mais de 3,9% dos imóveis pesquisados. É considerado estado de alerta quando menos de 3,9% dos imóveis pesquisados têm larvas do mosquito; e satisfatório quando o índice está abaixo de 1% de residências com larvas do mosquito.

Na região, o iFronteira contabilizou em situação de risco cinco municípios: Euclides da Cunha Paulista (5,6), Ouro Verde (5,8), Presidente Bernardes (4,2), Presidente Prudente (4,2) e São João do Pau D'Alho (4,5). Em alerta, estão 12 cidades: Álvares Machado (3,3), Emilianópolis (1,8),

Martinópolis (1,3), Mirante do Paranapanema (2,7), Narandiba (3), Osvaldo Cruz (2,3), Panorama (2), Paulicéia (2,8), Presidente Epitácio (2,2), Rancharia (3,7), Salmourão (2,6) e Santa Mercedes (3,8). Já 16 municípios tiveram resultado satisfatório, sendo que seis apresentaram resultado de 0. No total, 20 municípios da região de Presidente Prudente não aparecem com dados no levantamento.
Confira o levantamento completo sobre a região de Presidente Prudente na tabela em anexo.

O LIRAa é considerado pelo governo como um "instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue e chikungunya". O levantamento identifica os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor das doenças e os tipos de recipientes com água parada, que servem de criadouros mais comuns. A pesquisa proporciona informação qualificada para atuação das prefeituras nas ações de prevenção e controle, permitindo a mobilização de outros setores, além das secretarias de saúde, como os serviços de limpeza urbana e abastecimento de água.

Além de ajudar os gestores a identificar os bairros em que há mais focos de reprodução do mosquito, o LIRAa também aponta o perfil destes criadouros. Os focos podem estar em formas de armazenamento de água, em caixa d’água; no lixo que não está sendo manejado adequadamente; e em depósitos domiciliares, como vasos de plantas.

Ainda conforme o Ministério da Saúde, no total, 1.844 municípios brasileiros realizaram o levantamento, entre janeiro e fevereiro deste ano, um aumento de 26,38% em relação aos participantes de 2014. No ano passado, 1.459 municípios fizeram a pesquisa no mesmo período do ano.

Ifronteira.

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