sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Rachaduras em casas da CDHU assustam moradores

Problema é relatado em residências no Jd. Pôr do Sol, em Santo Anastácio.
Prefeitura e órgão estadual agendaram vistoria para segunda-feira (3).






Em Santo Anastácio, no Conjunto Habitacional Jardim Pôr do Sol, alguns moradores reclamam da atual situação em que se encontram suas residências. De acordo com a dona de casa Santina Alves de Souza, de 47 anos, o terreno de sua casa cedeu e rachaduras começaram a aparecer nas paredes e muros.

“São 11 casas que estão com esses tipos de problemas na Rua Francisco de Paulo Alonso Sanches, onde eu moro. A construção das residências foi feita em cima de uma vala, que tinha aproximadamente dez metros de largura e o tipo de aterro feito é o que pode estar gerando este transtorno”, contou.

Ainda segundo a moradora, o sistema de construção das habitações foi feito por meio de mutirão, por isso, eles acompanharam a maneira como foram feitas as obras e o modo de nivelar o buraco. “Quando eu me mudei, percebi que na minha casa existiam locais em que o solo era mais baixo. Algumas partes do meu quintal afundaram e o encanamento estragou”, afirmou.
Devido as reclamações feitas na prefeitura, conforme a dona de casa, a Defesa Civil foi até o local e notou que em algumas residências o terreno havia cedido. “Minha caixa de esgoto, por exemplo, cedeu cerca de 15 centímetros. Alguns moradores tiveram que deixar as moradias por medo”, ressaltou.

A dona de casa Cássia Pereira de Menezes, de 39 anos, afirma que também vive o problema em sua residência e que seu banheiro começa a afundar. “Quando eu lavo o banheiro e o quintal percebo que está cedendo. A água vai parar embaixo do chão. Tenho medo de afundar tudo”, afirma.

“É uma situação que incomoda bastante. São várias rachaduras, principalmente na área e no muro. O chão está afundando e acho que qualquer dia um buraco vai aparecer por aqui. Parece que está tudo oco”, destaca a emprega doméstica Josefa de Oliveira, de 41 anos.

Ainda segundo Josefa, representantes da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) já visitaram as casas. “Eles vieram aqui e olharam, mas até agora ninguém resolveu nada”, conta. Um requerimento de providências também foi apresentado na Câmara Municipal, que solicitou esclarecimentos do Executivo.
Em contato com o presidente da Defesa Civil, Carlos Ortega, a equipe de reportagem do G1 foi informada que nenhuma das casas construídas no conjunto habitacional foram condenadas pelo órgão. “O que houve foi um o aconselhamento para que fossem feitos reparos em uma residência específica, a qual apresentava rachaduras maiores”, alegou.

O representante da CDHU de Presidente Prudente, Mauro Villanova, disse ao G1 que as casas foram feitas em 2006 com o apoio da prefeitura e que uma vistoria no local deve ser feita na próxima semana. "Dificilmente ocorreu erro na obra. Vamos avaliar a situação das residências com a prefeitura na próxima semana", aponta.

Prefeitura
Por telefone, o prefeito de Santo Anastácio, Alaor Aparecido Bernal Dias informou que o Executivo já agendou a vistoria a fim de sanar os problemas dos moradores do bairro.

“A obra é da administração anterior, porém, sabemos que existe pontos de afundamentos e rachaduras no bairro. Agendamos na próxima segunda-feira (3), por volta das 8h30, uma reunião com representantes da CDHU. A intenção é verificar os problemas, entender as necessidades e dar um resultado a estes moradores”, esclarece Dias.

G1 Prudente

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