quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Presidente Prudente é 19º lugar em ranking de compras pela internet

Cidade deve movimentar R$ 262 milhões até o final do ano, diz pesquisa.
Estimativa de pedidos do município é de 1.062.772 em 2014.



Presidente Prudente está em 19º lugar no ranking das 100 cidades brasileiras que mais consomem pela internet. A estimativa é de que até o final do ano, 1.062.772 pedidos sejam feitos na cidade, o que representa 1,60% de todos os realizados no Estado e irá gerar uma movimentação de R$ R$ 262.079.505,27. A previsão é que as lojas virtuais totalizem cerca de 13 bilhões de visitas em 2014. O tempo médio de permanência de cada comprador prudentino é de três minutos, aproximadamente.

Os números são da pesquisa “Mapa do E-commerce no Brasil”, desenvolvida pela empresa de otimização de site Conversion.  Foram analisadas mais de 100 milhões de visitas em comércios virtuais nacionais. A primeira cidade da lista é São Paulo, com a previsão de compras de R$ 5,6 bilhões em 2014 no comércio eletrônico, mais de 32% de toda a transação do Estado. Prudente supera Belém (PA), Osasco (SP), Niterói (RJ) e Uberlândia (MG), por exemplo.

De acordo com o professor de sistemas para internet da Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp),  Marcelo Vinícius Creres Rosa, quando o fim de ano começa a se aproximar, as compras aumentam consideravelmente. “A tendência é que ocorra esse crescimento até mesmo pelas propagandas patrocinadas em sites de buscas e em redes sociais. Elas tendem a colocar o produto que o consumidor deseja na sua frente, estimulando a compra”, afirmou.

A possibilidade da web de rastrear os interesses do usuário faz com que haja o direcionamento ao produto específico. Muitas vezes eles têm o valor mais baixo do que as lojas, segundo o professor. “A internet não tem o custo operacional, como estoque, venda, ponto e vendedores. Apenas com um barracão,  a loja online pode ser aberta. Não há custos com o marketing local”, ressaltou.

A praticidade em adquirir algo que se deseja ou precisa sem sair de casa é um benefício, porém, ainda causa insegurança, segundo Rosa. “Eu acredito que as pessoas prefiram ver o produto e ter contato com ele para depois comprar. O principal receio é com a segurança, apesar de todas as questões como antivírus e cuidados com sites que atuam de maneira fraudulenta. Entretanto, ainda assim, esse tipo de comércio é uma tendência”, disse.

O professor dá dicas, para evitar que os consumidores sejam vítimas de golpes. “Primeiro é preciso verificar se essa empresa realmente existe. Quando o site é legalizado, ele oferece o endereço e o telefone que comprovam a existência do local. Em relação aos preços, se forem muito abaixo do normal, pode-se desconfiar de que algo está errado. Outra forma é procurar pelo nome da empresa em sites que classificam essas lojas e verificar se há um grande número de reclamações dos usuários”, concluiu.

Os preços mais baixos atraíram o professor de química Ricardo Kushikawa, de 24 anos. "Já comprei roupas, sapatos, livros, eletrônicos e eletrodomésticos em diversos sites. Eu gosto de fazer a compra online, porque tenho mais opções de mercadorias muito mais baratas e com descontos", afirmou.
Kushikawa conta que nunca teve problemas com suas aquisições e que há única preocupação é com o prazo de entrega. Entretanto, a espera vale a pena. "Quando alguma roupa ou sapato não servia, o site em que eu havia efetuado a compra se comprometeu a fazer a troca da mercadoria gratuitamente", relatou.

O professor de química apresenta um exemplo prático de economia pelo qual passou. "Uma vez, eu fui até uma loja prudentina com a intenção de comprar duas televisões. Porém, o vendedor não quis negociar e nem ao menos dar o desconto. Além disso, fui mal atendido pelo funcionário. Por isso, eu decidi procurar online e acabei comprando um tipo de televisão de melhor qualidade e com R$ 400 de diferença no preço", explicou.

G1 Prudente

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