quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Grupo reclama de atraso nas entregas de lotes em Pres. Prudente

Proprietários adquiriram terrenos no Jardim Novo Prudentino. 
Segundo eles, empreendimento deveria ter sido liberado em abril.

Comprar um terreno pode representar o primeiro passo rumo à casa própria. Porém, esse sonho está sendo adiado por um grupo de pessoas que adquiriu lotes no Jardim Novo Prudentino, em Presidente Prudente. De acordo com eles, o empreendimento deveria ter sido entregue em abril, contudo, até o momento, isso não aconteceu.

Os terrenos ainda não foram liberados, mas desde o ano passado cada proprietário vem recebendo os carnês de impostos referentes as áreas e outros serviços. A Caiuá Distribuição de Energia S.A. afirma que liberou a rede de energia elétrica no local, em junho deste ano. “Estamos pagando por nada, já que nem podemos iniciar as construções de nossas casas”, diz o comerciante Aparecido Romero.
Os donos dos lotes afirmam ainda que o bairro está pronto, mas um impasse entre a Sociedade de Empreendimento e Construções do Oeste Paulista (Sodemco), empresa responsável, e a prefeitura impedem que a obra seja entregue.

“Representantes do Poder Público disseram que ainda há diversas obras a serem feitas no local, antes que a liberação seja concretizada. Enquanto isso, ficamos com as 'mãos atadas'”, relata a administradora Deise Lucia de Almeida Marra.
Em nota, o órgão disse que não vai entregar os terrenos enquanto a empresa loteadora não refizer a pavimentação asfáltica, que segundo eles, é de “péssima qualidade”.

À equipe de reportagem do SPTV, o assessor jurídico da Sodemco, Luiz Fidelix, apresentou documentos sobre as manutenções e afirmou ter recebido da prefeitura um relatório com algumas adequações que deveriam ter sido feitas no loteamento.
Em complemento, ele disse que as obras estão sendo realizadas, com o acompanhamento do setor de engenharia do Poder Público, e deverão ser entregues até esta quarta-feira (17). Em seguida, um termo de recebimento final da obra deve ser emitido e, quando esse documento for liberado, os proprietários, poderão começar os projetos e construções, relatou Fidelix ao SPTV.

O advogado Tiago de Jesus, os donos dos terrenos podem buscar na Justiça a reparação pelos prejuízos. “Os proprietários que se sentirem lesados, podem entrar com uma ação de indenização por perdas e danos, que pode até gerar danos morais. Em seguida, essa pessoa deve decidir se ela quer exigir a rescisão para conseguir o dinheiro de volta ou manter o terreno, pedindo o aluguel do período que não teve posse do imóvel”, afirma o especialista em direito do consumidor.


G1 Prudente

Nenhum comentário:

Postar um comentário