quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Crianças brincam com isqueiro e causam incêndio em edícula

Bombeiros orientam diálogo entre pais e filhos para evitar acidentes.
Ocorrência foi no Conjunto Habitacional Ana Jacinta, em Pres. Prudente.





Um princípio de incêndio ocorreu, por volta das 8h desta terça-feira (16), em uma residência localizada na Rua Ignês Gaiot Tamaoki, no Conjunto Habitacional Ana Jacinta, em Presidente Prudente. O acidente ocorreu em uma edícula, aos fundos do quintal. No cômodo atingido estavam duas crianças, uma de 3 anos e outra de 7 anos. Ninguém se feriu.

Conforme o montador de vidro temperado, Gilberto Ferreira, de 28 anos, morador na residência, um dos filhos pegou um isqueiro e começou manuseá-lo, ação que deu início ao incêndio. O fogo se alastrou pelo sofá, alcançou uma cortina e atingiu o teto, forrado com PVC.
No momento, uma das crianças foi até a avó, que estava na casa da frente, e foi rapidamente até a edícula retirar os netos do local.

Diante dos fatos, moradores e vizinhos se mobilizaram para controlar as chamas utilizando mangueira e baldes. O Corpo de Bombeiros foi acionado, no entanto, quando a unidade chegou na residência, o fogo já tinha sido apagado.

Orientação
O subtenente Marcos Bratifisch, do Corpo de Bombeiros, orienta que estes materiais não podem ser deixados em locais de fácil acesso. “O trabalho educacional feito pelos pais é o mais importante. Deve haver um diálogo”, destaca.

Segundo o subtenente, o modo mais eficaz é que os pais mostrem o perigo que o fósforo ou o isqueiro causam. “No momento que você orientar o filho, pega o fósforo, acenda, mostra que esquenta, que pode causar queimaduras e diz que não deve fazer uso daquilo”, explica.
Desta forma, ainda de acordo com Bratifisch, mesmo que um dia acontecer de o pai ou a mãe esquecer o material em local de fácil acesso, a criança não irá mexer, pois já tem o perigo assimilado ao objeto.

Além de materiais que possam causar incêndio, o subtenente orienta sobre produtos de limpeza. “Procure não deixar em garrafas PET, ela estimula a criança mexer. Além de deixar o produto em um local de difícil acesso, é preciso fazer o mesmo trabalho de diálogo e orientação, dizer que pode deixar doente, que é perigoso”, destacou.

G1 Prudente

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