sábado, 10 de maio de 2014

Acostumados a salvar vidas, bombeiros dão mais uma lição de amor ao próximo


Tais fatores cooperam para a redução de doadores. Talvez a situação se agrave ainda mais com a realização da Copa do Mundo, uma vez que entretidos com os jogos, muitos podem deixar de reservar um tempo do dia para comparecer aos hemonúcleos.

Eles passam o dia atendendo a ocorrências, sendo que em algumas delas é preciso arriscar a própria vida para salvar outras pessoas. E como se não bastasse esse “instinto profissional”, membros da corporação do 14º Grupamento de Bombeiros de Presidente Prudente deram, mais uma vez, uma lição prática de amor ao próximo: se uniram esta semana para doar sangue e ajudar a abastecer o estoque de bolsas do Hospital Regional.

A ação voluntária não faz parte de uma determinação da corporação, mas de uma consciência individual e coletiva de que sempre é possível fazer mais por quem precisa.

A atitude destes homens deve nos fazer pensar sobre qual o nosso nível de envolvimento e preocupação com o próximo. Na maioria das vezes, os bancos de sangue de nossos hospitais ficam à mercê da boa vontade de alguns e quase que imploram por mais doadores. E, apesar de não ser um ato obrigatório, a doação de sangue já se tornou uma iniciativa frequente em diversas pessoas de Prudente e região, que contribuem com o abastecimento dos hemonúcleos. No entanto, a quantidade de voluntários não é suficiente para atender a demanda e, infelizmente, a solidariedade perde espaço para a urgente necessidade.

Estamos nos aproximando de um dos períodos considerados mais críticos para os bancos de sangue: férias e clima de baixas temperaturas por conta do inverno. Tais fatores cooperam para a redução de doadores. Talvez a situação se agrave ainda mais com a realização da Copa do Mundo, uma vez que entretidos com os jogos, muitos podem deixar de reservar um tempo do dia para comparecer aos hemonúcleos.

Por isso, este é mais um apelo para a estimulação coletiva em prol de mais doadores de sangue. Assim como os bombeiros, todos nós podemos fazer mais do que apenas “conscientizar” ou apreciar ações solidárias. É necessário sair da condição de passividade, pois o doador de hoje pode ser o receptor de amanhã.


Escolas, universidades, empresas, igrejas, clubes de serviços, associações de moradores e grupos de amigos podem e devem se mobilizar para captar novos doadores. Quanto mais grupos empenhados nesta tarefa, maiores as chances de contarmos com bancos de sangue que possuam estoques verdadeiramente suficientes. A solidariedade está ao alcance de todos, mas ela só se torna real quando a vontade ganha forma na prática.

Fonte: O Imparcial Prudente

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